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Dior inaugura em Pequim sua maior loja na China

O carro-chefe da Dior no país asiático foi inaugurado com pompa no fim de semana, e recebia hoje os primeiros clientes

Dior: a marca espera atender às expectativas de clientes mais exigentes, no momento em que setores de luxo registram desaceleração (Brent Lewin / Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de dezembro de 2015 às 11h36.

A Dior abriu nesta segunda-feira em Pequim sua loja mais imponente na China, onde a renomada marca francesa se mantém firme, apesar da desaceleração da economia e do setor de luxo.

O carro-chefe da Dior no país asiático foi inaugurado com pompa no fim de semana, e recebia hoje os primeiros clientes, em um prédio de dois andares localizado no centro financeiro da capital.

A Dior conta com três pontos de venda em Pequim e 20 na China, sem contar os espaços de moda masculina Dior Homme.

A marca espera atender às expectativas de uma clientela mais exigente e volátil, no momento em que os setores de luxo e da moda registram uma desaceleração no país.

O faturamento do segmento de luxo teve um refluxo em 2014, e, em 2015, poderia retroceder 2%, em um contexto de desaceleração do crescimento e fortalecimento da luta contra a corrupção, apontou a assessoria Bain & Company.

As dúvidas aumentaram em novembro, quando a Louis Vuitton anunciou o fechamento de uma de suas lojas no sul da China, embora o grupo tenha afirmado que se tratava de "uma estratégia de ajuste" de sua rede na China.

Estratégia de fidelização

"Se nossos concorrentes têm a impressão de que o setor perde fôlego, pior para eles, e melhor para nós", comentou o presidente da Dior, Sidney Toledano.

"A China continua sendo um mercado-chave, e nós continuamos crescendo."

Toledano reconheceu que já não se pode esperar um aumento "de dois dígitos" no faturamento, e que, no mercado, haverá "uma seletividade" que irá beneficiar determinadas marcas.

Em meio à decoração opulenta de sua nova loja - um projeto do arquiteto americano Peter Marino -, em que predominam os cinzas, a Dior apresentou no sábado sua coleção primavera/verão 2016 para um público seleto, que incluiu celebridades.

Um evento exclusivo, que visou à fidelização da clientela.

A coleção, apresentada há dois meses em Paris, é a última do diretor artístico belga Raf Simons, que, em outubro, surpreendeu ao anunciar sua saída da célebre maison, após três anos no cargo.

O faturamento da Christian Dior Couture subiu para 1,76 bilhão de euros no ano fiscal encerrado em junho, frente ao 1,5 bilhão registrado no ano anterior.

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O carro-chefe da Dior no país asiático foi inaugurado com pompa no fim de semana, e recebia hoje os primeiros clientes, em um prédio de dois andares localizado no centro financeiro da capital.

A Dior conta com três pontos de venda em Pequim e 20 na China, sem contar os espaços de moda masculina Dior Homme.

A marca espera atender às expectativas de uma clientela mais exigente e volátil, no momento em que os setores de luxo e da moda registram uma desaceleração no país.

O faturamento do segmento de luxo teve um refluxo em 2014, e, em 2015, poderia retroceder 2%, em um contexto de desaceleração do crescimento e fortalecimento da luta contra a corrupção, apontou a assessoria Bain & Company.

As dúvidas aumentaram em novembro, quando a Louis Vuitton anunciou o fechamento de uma de suas lojas no sul da China, embora o grupo tenha afirmado que se tratava de "uma estratégia de ajuste" de sua rede na China.

Estratégia de fidelização

"Se nossos concorrentes têm a impressão de que o setor perde fôlego, pior para eles, e melhor para nós", comentou o presidente da Dior, Sidney Toledano.

"A China continua sendo um mercado-chave, e nós continuamos crescendo."

Toledano reconheceu que já não se pode esperar um aumento "de dois dígitos" no faturamento, e que, no mercado, haverá "uma seletividade" que irá beneficiar determinadas marcas.

Em meio à decoração opulenta de sua nova loja - um projeto do arquiteto americano Peter Marino -, em que predominam os cinzas, a Dior apresentou no sábado sua coleção primavera/verão 2016 para um público seleto, que incluiu celebridades.

Um evento exclusivo, que visou à fidelização da clientela.

A coleção, apresentada há dois meses em Paris, é a última do diretor artístico belga Raf Simons, que, em outubro, surpreendeu ao anunciar sua saída da célebre maison, após três anos no cargo.

O faturamento da Christian Dior Couture subiu para 1,76 bilhão de euros no ano fiscal encerrado em junho, frente ao 1,5 bilhão registrado no ano anterior.

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