Exame Logo

Dell fica mais perto de ser recomprada por seu fundador

Oferta do bilionário para recomprar ações e tirar a empresa da bolsa ganha apoio da influente ISS

Michael Dell, CEO da Dell: plano do empresário é tornar a empresa privada novamente (Spencer Platt/Getty Images)

João Pedro Caleiro

Publicado em 8 de julho de 2013 às 12h21.

São Paulo - Michael Dell deve estar sorrindo: hoje, sua oferta para comprar de volta as ações da empresa que fundou ganhou um apoiador de peso. Em uma decisão surpreendente, a Institutional Shareholder Services recomendou que os investidores aceitem os 24,4 bilhões de dólares oferecidos pelo CEO.

Como argumento para o negócio, a ISS citou o valor de 13,65 dólares por ação - 25,5% acima do preço médio de negociação antes da oferta em fevereiro. Outro argumento foi a fuga do risco: ganho imediato do valor em cash e a possibilidade de sair do mercado de PCs, ameaçado pela queda constante nas vendas. A ISS é uma influente consultoria de governança corporativa, ouvida pelos investidores em momentos como este.

Michael quer tirar a Dell da bolsa para que ela possa estar livre das turbulências do mercado enquanto redireciona o foco: de fabricante de PCs para uma fornecedora de equipamentos e soluções tecnológicas para grandes empresas. A empresa registrou queda de 79% no lucro no primeiro trimestre deste ano e sofre para se adaptar em um mundo cada vez mais voltado para dispositivos móveis.

Os investidores Carl Icahn e a Southeastern Asset Management fizeram uma contraproposta para comprar parte das ações por 14 dólares cada, recapitalizar a empresa e a colocar sob nova gestão – tudo sem tirar os papéis da bolsa. No próximo dia 18, os acionistas da Dell vão se encontrar na sede da empresa no Texas para decidir se aceitam ou não vender suas participações, e para quem. Até lá, a batalha continua.

Veja também

São Paulo - Michael Dell deve estar sorrindo: hoje, sua oferta para comprar de volta as ações da empresa que fundou ganhou um apoiador de peso. Em uma decisão surpreendente, a Institutional Shareholder Services recomendou que os investidores aceitem os 24,4 bilhões de dólares oferecidos pelo CEO.

Como argumento para o negócio, a ISS citou o valor de 13,65 dólares por ação - 25,5% acima do preço médio de negociação antes da oferta em fevereiro. Outro argumento foi a fuga do risco: ganho imediato do valor em cash e a possibilidade de sair do mercado de PCs, ameaçado pela queda constante nas vendas. A ISS é uma influente consultoria de governança corporativa, ouvida pelos investidores em momentos como este.

Michael quer tirar a Dell da bolsa para que ela possa estar livre das turbulências do mercado enquanto redireciona o foco: de fabricante de PCs para uma fornecedora de equipamentos e soluções tecnológicas para grandes empresas. A empresa registrou queda de 79% no lucro no primeiro trimestre deste ano e sofre para se adaptar em um mundo cada vez mais voltado para dispositivos móveis.

Os investidores Carl Icahn e a Southeastern Asset Management fizeram uma contraproposta para comprar parte das ações por 14 dólares cada, recapitalizar a empresa e a colocar sob nova gestão – tudo sem tirar os papéis da bolsa. No próximo dia 18, os acionistas da Dell vão se encontrar na sede da empresa no Texas para decidir se aceitam ou não vender suas participações, e para quem. Até lá, a batalha continua.

Acompanhe tudo sobre:ConsultoriasDellEmpresasEmpresas americanasServiços

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Negócios

Mais na Exame