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De olho na 11a rodada, HRT solicita licença para operar no mar

Empresa sinalizou que pode tentar arrematar blocos na margem equatorial brasileira

O presidente da empresa reiterou que as negociações com a petroleira TNK-BP continuam firmes (Mustafa Ozer/AFP)
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Da Redação

Publicado em 6 de outubro de 2011 às 19h09.

Rio de Janeiro - A petroleira brasileira HRT aguarda o próximo leilão da ANP (Agência Nacional do Petróleo), previsto para o próximo ano, para expandir seu portfólio no país. E já iniciou o processo para operar no mar, afirmou nesta quinta-feira o presidente da companhia, Márcio Mello.

"Desde quando a HRT surgiu não houve mais 'bid rounds' e estamos extremamente preparados, esperando e ansiosos", disse o executivo na Offshore Technology Conference Brasil (OTC Brasil 2011), no Rio. Ele evitou revelar diretamente as áreas de maior interesse da HRT na 11a Rodada da ANP, mas sinalizou que pode tentar arrematar blocos na margem equatorial brasileira, semelhante à bacia sedimentar da costa oeste africana, onde a companhia já está presente por meio de blocos na Namíbia.

Para explorar blocos marítimos, entretanto, a HRT ainda precisa de autorização da ANP, pois sua licença de operação, por enquanto, está limitada a operações em terra.

"Já somos qualificados para isso e estamos dando entrada na documentação necessária", contou.

A HRT informou na quarta-feira ao mercado que o governo da Namíbia concedeu extensão do prazo exploratório inicial de três blocos --2815, 2816 e 2915--, situados na bacia sedimentar marítima de Orange.

Com isso, o período exploratório inicial foi ampliado de cinco para sete anos. O prazo havia se encerrado no dia 22 de setembro de 2011.

O presidente da empresa reiterou que as negociações com a petroleira TNK-BP continuam firmes. A empresa assinou acordo em julho para comprar os 45 por cento que a brasileira Petra possuía nos 21 blocos operados pela HRT na bacia dos Solimões, em negócio estimado na época em cerca de 850 milhões de dólares.

Assim, a TNK-BP será parceira da HRT no desenvolvimento dos blocos. Segundo analistas, havia uma disputa entre as duas empresas envolvendo a posição de operador nos blocos, que alimentou comentários de que a sociedade poderia não se concretizar, o que foi negado pelo executivo na semana passada.

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Rio de Janeiro - A petroleira brasileira HRT aguarda o próximo leilão da ANP (Agência Nacional do Petróleo), previsto para o próximo ano, para expandir seu portfólio no país. E já iniciou o processo para operar no mar, afirmou nesta quinta-feira o presidente da companhia, Márcio Mello.

"Desde quando a HRT surgiu não houve mais 'bid rounds' e estamos extremamente preparados, esperando e ansiosos", disse o executivo na Offshore Technology Conference Brasil (OTC Brasil 2011), no Rio. Ele evitou revelar diretamente as áreas de maior interesse da HRT na 11a Rodada da ANP, mas sinalizou que pode tentar arrematar blocos na margem equatorial brasileira, semelhante à bacia sedimentar da costa oeste africana, onde a companhia já está presente por meio de blocos na Namíbia.

Para explorar blocos marítimos, entretanto, a HRT ainda precisa de autorização da ANP, pois sua licença de operação, por enquanto, está limitada a operações em terra.

"Já somos qualificados para isso e estamos dando entrada na documentação necessária", contou.

A HRT informou na quarta-feira ao mercado que o governo da Namíbia concedeu extensão do prazo exploratório inicial de três blocos --2815, 2816 e 2915--, situados na bacia sedimentar marítima de Orange.

Com isso, o período exploratório inicial foi ampliado de cinco para sete anos. O prazo havia se encerrado no dia 22 de setembro de 2011.

O presidente da empresa reiterou que as negociações com a petroleira TNK-BP continuam firmes. A empresa assinou acordo em julho para comprar os 45 por cento que a brasileira Petra possuía nos 21 blocos operados pela HRT na bacia dos Solimões, em negócio estimado na época em cerca de 850 milhões de dólares.

Assim, a TNK-BP será parceira da HRT no desenvolvimento dos blocos. Segundo analistas, havia uma disputa entre as duas empresas envolvendo a posição de operador nos blocos, que alimentou comentários de que a sociedade poderia não se concretizar, o que foi negado pelo executivo na semana passada.

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