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CVM faz acordo sobre suspeita de "insider" na Prumo

Executivos da Oiltanking vão pagar R$ 143.735,60 à CVM para evitar abertura de processo sancionador sob acusação de uso de informações privilegiadas

Funcionário da Prumo: investigação foi aberta pela Superintendência de Relações com o Mercado e Intermediários, após a reclamação de um investidor no ano passado (Divulgação/Prumo)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de junho de 2016 às 19h35.

Rio - Executivos da Oiltanking vão pagar R$ 143.735,60 à Comissão de Valores Mobiliários ( CVM ) para evitar a abertura de um processo sancionador sob a acusação de uso de informações privilegiadas na negociação de papéis da Prumo Logística .

Uma investigação foi aberta pela Superintendência de Relações com o Mercado e Intermediários (SMI), após a reclamação de um investidor no ano passado.

A denúncia apontou para o alto volume financeiro negociado antes da publicação de fato relevante, pela Prumo, em 3 de junho do ano passado, comunicando a assinatura de contrato para serviço de transbordo de petróleo no Porto do Açu com a companhia BG Brasil, com acordo de "take or pay" para utilização do terminal de petróleo por 20 anos.

Durante as investigações, a companhia publicou outro fato relevante comunicando a aquisição de 20% do terminal de petróleo do Porto do Açu pela Oiltanking GmbH.

A CVM detectou que Mauricio Zannin, então gerente de Desenvolvimento de Negócios da Oiltanking Terminais Ltda., subsidiária da Oiltanking GmbH, teve acesso a informações sigilosas sobre as negociações mantidas entre a BG e a Prumo.

Além dele, uma lista de pessoas ligadas à Oiltanking e com suposto conhecimento de informações relacionadas à aquisição e ao contrato assinado com a BG Brasil antes de sua divulgação negociou ações da empresa antes da divulgação dos negócios.

A lista incluía Mauricio Prudencio Tardio (diretor executivo da Oiltanking); Bruno Sad da Silva (gerente comercial da empresa); Felipe Costa Mattos Soares (coordenador de projetos da Oiltanking) e Ney Diegues Pacheco (profissional liberal, cunhado de Bruno Sad da Silva).

A proposta inicial do grupo somava R$ 62 mil, mas a CVM determinou que ela fosse majorada para aceitar o acordo financeiro.

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Uma investigação foi aberta pela Superintendência de Relações com o Mercado e Intermediários (SMI), após a reclamação de um investidor no ano passado.

A denúncia apontou para o alto volume financeiro negociado antes da publicação de fato relevante, pela Prumo, em 3 de junho do ano passado, comunicando a assinatura de contrato para serviço de transbordo de petróleo no Porto do Açu com a companhia BG Brasil, com acordo de "take or pay" para utilização do terminal de petróleo por 20 anos.

Durante as investigações, a companhia publicou outro fato relevante comunicando a aquisição de 20% do terminal de petróleo do Porto do Açu pela Oiltanking GmbH.

A CVM detectou que Mauricio Zannin, então gerente de Desenvolvimento de Negócios da Oiltanking Terminais Ltda., subsidiária da Oiltanking GmbH, teve acesso a informações sigilosas sobre as negociações mantidas entre a BG e a Prumo.

Além dele, uma lista de pessoas ligadas à Oiltanking e com suposto conhecimento de informações relacionadas à aquisição e ao contrato assinado com a BG Brasil antes de sua divulgação negociou ações da empresa antes da divulgação dos negócios.

A lista incluía Mauricio Prudencio Tardio (diretor executivo da Oiltanking); Bruno Sad da Silva (gerente comercial da empresa); Felipe Costa Mattos Soares (coordenador de projetos da Oiltanking) e Ney Diegues Pacheco (profissional liberal, cunhado de Bruno Sad da Silva).

A proposta inicial do grupo somava R$ 62 mil, mas a CVM determinou que ela fosse majorada para aceitar o acordo financeiro.

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