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Cteep não vê valor justo para renovação

"A proposta feita pelo governo desconsidera investimentos feitos que são importantes", disse o diretor-presidente da empresa

Segundo diretor-presidente da Cteep, a companhia possui cálculos de uma "indenização justa" (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de novembro de 2012 às 11h29.

São Paulo - A Cteep apontou como um dos fatores que levaram à decisão de propor aos acionistas que rejeitem a renovação antecipada da concessão elétrica que vence em 2015 o fato de a proposta do governo federal desconsiderar investimentos importantes feitos pela transmissora de energia.

"A proposta feita pelo governo desconsidera investimentos feitos que são importantes", disse o diretor-presidente da Cteep, Cesar Ramirez, em teleconferência nesta terça-feira.

Segundo ele, a companhia possui cálculos de uma "indenização justa", considerando a diferença de valores entre ambos cenários --de entrega das concessões em 2015 ou em 30 anos.

Tais cálculos, que têm como base um estudo feito pela Fundação Getulio Vargas (FGV), serão apresentados em assembleia programada para 3 de dezembro, quando os acionistas decidirão sobre a renovação.

A Cteep informou na noite de segunda-feira que vai propor aos acionistas que rejeitem a renovação antecipada da concessão que vence em 2015, após seu Conselho de Administração decidir que o melhor para a empresa é que "não seja realizada" a renovação da concessão nos termos e condições estabelecidas pelo governo federal.

Para diminuir a tarifa de energia paga pelo usuário final, o governo da presidente Dilma Rousseff está propondo a antecipação da renovação de concessões elétricas que venceriam de 2015 a 2017. Para isso, vai indenizar as concessionárias por investimentos não depreciados, e exigirá uma redução de cerca de 70 por cento na receita obtida com esses ativos velhos.

A decisão final da Cteep, segundo Ramirez, será tomada em 3 dezembro por acionistas detentores de ações ordinárias. Ele disse ainda que a opção por recomendar a rejeição aos sócios não foi unânime, mas "foi tomada pela maioria dos conselheiros".

Independentemente do que será decidido, o presidente da Cteep disse que a empresa planeja continuar participando de licitações até 2015.

"A companhia tem hoje um número importante de concessões em operação e alguns projetos em construção... Continuaremos analisando opções, olhando e acompanhando leilões... vai depender das condições", afirmou.

A ação da Cteep avançava quase 10 por cento na Bovespa nesta terça-feira, com investidores reagindo bem à notícia da véspera. Às 12h00, o papel subia 9,6, a 32,55 reais.

Mais cedo nesta terça-feira, o diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Romeu Rufino, classificou a decisão da Cteep como "lamentável".

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São Paulo - A Cteep apontou como um dos fatores que levaram à decisão de propor aos acionistas que rejeitem a renovação antecipada da concessão elétrica que vence em 2015 o fato de a proposta do governo federal desconsiderar investimentos importantes feitos pela transmissora de energia.

"A proposta feita pelo governo desconsidera investimentos feitos que são importantes", disse o diretor-presidente da Cteep, Cesar Ramirez, em teleconferência nesta terça-feira.

Segundo ele, a companhia possui cálculos de uma "indenização justa", considerando a diferença de valores entre ambos cenários --de entrega das concessões em 2015 ou em 30 anos.

Tais cálculos, que têm como base um estudo feito pela Fundação Getulio Vargas (FGV), serão apresentados em assembleia programada para 3 de dezembro, quando os acionistas decidirão sobre a renovação.

A Cteep informou na noite de segunda-feira que vai propor aos acionistas que rejeitem a renovação antecipada da concessão que vence em 2015, após seu Conselho de Administração decidir que o melhor para a empresa é que "não seja realizada" a renovação da concessão nos termos e condições estabelecidas pelo governo federal.

Para diminuir a tarifa de energia paga pelo usuário final, o governo da presidente Dilma Rousseff está propondo a antecipação da renovação de concessões elétricas que venceriam de 2015 a 2017. Para isso, vai indenizar as concessionárias por investimentos não depreciados, e exigirá uma redução de cerca de 70 por cento na receita obtida com esses ativos velhos.

A decisão final da Cteep, segundo Ramirez, será tomada em 3 dezembro por acionistas detentores de ações ordinárias. Ele disse ainda que a opção por recomendar a rejeição aos sócios não foi unânime, mas "foi tomada pela maioria dos conselheiros".

Independentemente do que será decidido, o presidente da Cteep disse que a empresa planeja continuar participando de licitações até 2015.

"A companhia tem hoje um número importante de concessões em operação e alguns projetos em construção... Continuaremos analisando opções, olhando e acompanhando leilões... vai depender das condições", afirmou.

A ação da Cteep avançava quase 10 por cento na Bovespa nesta terça-feira, com investidores reagindo bem à notícia da véspera. Às 12h00, o papel subia 9,6, a 32,55 reais.

Mais cedo nesta terça-feira, o diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Romeu Rufino, classificou a decisão da Cteep como "lamentável".

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