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Cresce o número de transações entre empresas de países emergentes

Estudo da KPMG mostra que economias desenvolvidas se tornaram menos atraentes para fusões e aquisições

Tendência: empresas emergentes mais unidas
DR

Da Redação

Publicado em 13 de maio de 2011 às 19h54.

São Paulo – Segundo estudo da consultoria KPMG, cresce o número de aquisições entre empresas de países emergentes. Foram 132 operações no segundo semestre de 2010 contra 118 no primeiro. E o número atual já se aproxima do recorde deste tipo de transação alcançado em 2008. Isso acontece porque essas companhias visam acesso a matérias-primas, fontes de energia e mercados consumidores que demonstrem características similares aos seus próprios mercados domésticos.

O estudo da KPMG analisou o fluxo de negócios entre 15 economias desenvolvidas e 13 economias de países emergentes, com o objetivo de monitorar a convergência de negócios no sentido Emergentes-Desenvolvidos e vice-versa. A diferença entre os dois vem diminuindo à medida que as economias emergentes estão se tornando mais fortes.

De acordo com o estudo Emerging Markets International Acquisition Tracker (EMIAT), da KPMG, foram realizados 239 negócios no sentido Emergentes-Desenvolvidos na segunda metade do ano passado, contra 265 de janeiro a junho (número significativamente acima dos 195 acordos no segundo semestre de 2009).

Apesar das condições para a realização de negócios estarem ficando mais fáceis em todo mundo, esta última queda – aliada a um pequeno aumento no volume de negócios entre mercados emergentes – pode sugerir que, atualmente, os ativos nos mercados desenvolvidos não estão mais tão atraentes quanto no começo do ano passado.

Já as transações no sentido Desenvolvidos-Emergentes registraram crescimento de 2%, com 812 acordos. Embora seja um pequeno aumento, os dados mostram que as fusões e aquisições lideradas por economias desenvolvidas em países emergentes voltaram aos níveis recordes de 2008.

“Apesar do alto poder aquisitivo de alguns compradores isso não aconteceu, não por conta do preço das empresas-alvo, mas pelo contrário: O que parece estar acontecendo é que os mercados desenvolvidos não são – no momento – mais tão atraentes como eram anteriormente”, afirma Luís Motta, sócio da área de Fusões e Aquisições da KPMG no Brasil.

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São Paulo – Segundo estudo da consultoria KPMG, cresce o número de aquisições entre empresas de países emergentes. Foram 132 operações no segundo semestre de 2010 contra 118 no primeiro. E o número atual já se aproxima do recorde deste tipo de transação alcançado em 2008. Isso acontece porque essas companhias visam acesso a matérias-primas, fontes de energia e mercados consumidores que demonstrem características similares aos seus próprios mercados domésticos.

O estudo da KPMG analisou o fluxo de negócios entre 15 economias desenvolvidas e 13 economias de países emergentes, com o objetivo de monitorar a convergência de negócios no sentido Emergentes-Desenvolvidos e vice-versa. A diferença entre os dois vem diminuindo à medida que as economias emergentes estão se tornando mais fortes.

De acordo com o estudo Emerging Markets International Acquisition Tracker (EMIAT), da KPMG, foram realizados 239 negócios no sentido Emergentes-Desenvolvidos na segunda metade do ano passado, contra 265 de janeiro a junho (número significativamente acima dos 195 acordos no segundo semestre de 2009).

Apesar das condições para a realização de negócios estarem ficando mais fáceis em todo mundo, esta última queda – aliada a um pequeno aumento no volume de negócios entre mercados emergentes – pode sugerir que, atualmente, os ativos nos mercados desenvolvidos não estão mais tão atraentes quanto no começo do ano passado.

Já as transações no sentido Desenvolvidos-Emergentes registraram crescimento de 2%, com 812 acordos. Embora seja um pequeno aumento, os dados mostram que as fusões e aquisições lideradas por economias desenvolvidas em países emergentes voltaram aos níveis recordes de 2008.

“Apesar do alto poder aquisitivo de alguns compradores isso não aconteceu, não por conta do preço das empresas-alvo, mas pelo contrário: O que parece estar acontecendo é que os mercados desenvolvidos não são – no momento – mais tão atraentes como eram anteriormente”, afirma Luís Motta, sócio da área de Fusões e Aquisições da KPMG no Brasil.

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