Crédito à pessoa física impulsiona lucro do BB
São Paulo - O patrimônio líquido do Banco do Brasil (BB) alcançou no segundo trimestre deste ano R$ 2,7 bilhões, evolução de 15,9% sobre o resultado do primeiro trimestre de 2010 e de 16,1% sobre o mesmo período do ano anterior. O lucro líquido atingiu R$ 5,1 bilhões no semestre, resultado 26,5% maior do que […]
Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h42.
São Paulo - O patrimônio líquido do Banco do Brasil (BB) alcançou no segundo trimestre deste ano R$ 2,7 bilhões, evolução de 15,9% sobre o resultado do primeiro trimestre de 2010 e de 16,1% sobre o mesmo período do ano anterior.
O lucro líquido atingiu R$ 5,1 bilhões no semestre, resultado 26,5% maior do que o apurado no mesmo período do ano passado. Os dados foram divulgados hoje (16), na capital paulista.
Segundo o presidente do BB, Aldemir Bendine, o crescimento do lucro do banco faz parte de uma estratégia adotada no início do ano passado que inclui o destravamento do crédito do país. "O crédito é nossa especialidade e isso vem atrelado ao crescimento em outros segmentos e negócios ligados a uma melhoria da eficiência do Banco do Brasil".
A carteira de crédito fechou o semestre com R$ 326,5 bilhões (+ 29,3% em doze meses e + 6,9% no trimestre). A carteira doméstica cresceu 28,2% em um ano e 6,6% sobre o primeiro trimestre de 2010. O presidente do BB informou que o aumento da carteira de crédito se deveu ao crescimento do crédito à pessoa física, que superou os R$ 101,1 bilhões no final do segundo trimestre (47,7% de crescimento nos últimos doze meses e 6,3% no trimestre).
Bendine ressaltou que a internacionalização do BB, apesar de estratégica, ainda não deve refletir resultados significativos para o banco, apesar de ser um processo já iniciado com a entrada na Argentina e na África do Sul. "O lucro do banco com isso [operações fora do Brasil] no curto prazo vai ser muito tímido ou até inexpressivo. Mas eu prevejo que, no futuro, quando os grandes conglomerados brasileiros estiverem atuando fortemente fora do país, isso possa ser 10% do resultado de um grande banco brasileiro", finalizou.
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