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COP26: Brasil e mais 100 países prometem reduzir emissões de metano em 30%

O programa terá a participação de mais de 80 países, conforme informaram o presidente norte-americano, Joe Biden, e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen

1 - China (Getty Images/Getty Images)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 2 de novembro de 2021 às 12h06.

Última atualização em 5 de novembro de 2021 às 13h30.

Estados Unidos e União Europeia oficializaram, nesta terça-feira 2, o lançamento do plano que busca reduzir as emissões globais de metano em 30% até 2030, ante nível de 2020. O programa terá a participação de mais de 80 países, conforme informaram o presidente norte-americano, Joe Biden, e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, durante a Conferências das Nações Unidas para Mudanças Climáticas ( COP-26 ).

Procurado, o Ministério do Meio Ambiente confirmou a adesão do Brasil ao pacto. O País é um dos principais emissores mundiais do gás, cuja maior fonte de lançamento é a agropecuária.

Índia, Rússia e China, também grandes propagadores, não ingressaram no tratado.Junto com EUA, essas economias representam os cinco maiores emissores de metano, que é um dos principais responsáveis pela intensificação do efeito estufa.

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Embora tenha retenção relativamente curta na atmosfera, o metano é até 86 vezes mais potente que o dióxido de carbono para o aumento da temperatura do planeta.

"Uma das coisas mais importantes que podemos fazer nesta década decisiva para manter o aumento da temperatura global a 1,5ºC é reduzir nossas emissões de metano", declarou Biden, acrescentando que o gás responde por metade do aquecimento do planeta.

O democrata lembrou que, quando EUA e UE desenharam o acordo, apenas oito nações haviam ingressado. "Hoje, são mais de 80, chegando a 100 países que estão assinando. Isso representa mais da metade das emissões de metano e 70% do Produto Interno Bruto (PIB) global", disse.

Segundo a UE, o cumprimento do compromisso ajudaria a reduzir o aquecimento global em até 0,2ºC até 2050. Por meio do Acordo de Paris, a comunidade internacional trabalha para limitar o avanço da temperatura a 1,5ºC em relação aos níveis pré-industriais.

Além dos signatários, a UE também informou que um grupo de organizações filantrópicas se comprometeu a doar US$ 328 milhões ao projeto.

O presidente norte-americano revelou ainda que seu governo anunciou duas medidas domésticas nessa área. Uma delas, por meio da Agência de Proteção Ambiental (EPA, na sigla em inglês), diminuirá o volume de metano em oleodutos de petróleo e gás. A outra será do Departamento de Transportes e visará reduzir riscos de vazamentos, segundo Biden.

Ursula von der Leyen, por sua vez, também prometeu que a UE anunciará medidas internas para reduzir o lançamento do gás na atmosfera, embora não as tenha detalhado.

Confira a lista completa de signatários:

 

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