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Controladora da Nextel registra prejuízo de US$ 3 milhões no terceiro trimestre

NII Holdings atingiu US$ 212 milhões no terceiro trimestre deste ano. Um ano antes o lucro operacional consolidado da companhia chegou a US$ 250 milhões

Houve uma perda de US$ 0,02 por ação ‘básica’ da companhia (Joe Raedle/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de outubro de 2011 às 14h24.

O lucro operacional consolidado da NII Holdings, controladora da Nextel , atingiu US$ 212 milhões no terceiro trimestre deste ano. Um ano antes o lucro operacional consolidado da companhia chegou a US$ 250 milhões.

No mesmo período o grupo registrou prejuízo líquido de US$ 3 milhões. A cifra equivale a perda de US$ 0,02 por ação ‘básica’ da companhia. Este resultado provoca uma revisão nos prognósticos de lucro do grupo para 2011: a previsão atual da Nextel é fechar o ano com lucro operacional consolidado antes de depreciação e amortização (OIBTDA), na ordem de US$ 1,6 bilhão. A empresa não informou a previsão anterior.

A operadora soma US$ 1,75 bilhão em receita operacional consolidada, entre julho e setembro, alta de 21% em compração com igual período de 2010, quando a empresa registrou receita operacional de US$1,45 bilhão. Nos três meses considerados pelo levantamento financeiro o OIBTDA da Nextel soma US$ 381 milhões, crescimento de 5%.

Durante o terceiro trimestre do ano o custo de adição de novos clientes à base da operadora foi de US$ 335, uma elevação de US$ 68, na comparação anual. O aumento neste custo se deve a um aumento na quantidade de ofertas promocionais, lançadas no período da medição, para estimular a entrada de novos assinantes.


Outro fato a pressionar as contas da empresa foi a variação no câmbio, com uma ligeira alta do dólar em países estratégicos para os negócios da companhia, a exemplo do Brasil. Com esta estratégia, de ‘subsidiar’ um aumento no custo de aquisição de novos clientes, a companhia acrescentou 433 mil assinantes líquidos à sua rede no terceiro trimestre. Desta maneira a base de contratos do conglomerado de telecomunicações somava mais de 10,2 milhões de clientes ao fim de setembro, um aumento de 19% em 12 meses.

O gasto médio mensal de cada usuário com os serviços da operadora foi de US$ 49, um aumento de US$ 2, na comparação anual. Há também no balanço da Nextel uma taxa de desativação de clientes — churn — de 1,78% entre julho e setembro.

A Nextel informa também que sua operação global acumula dívidas de US$ 4,1 bilhões — de longo prazo. Com US$ 2,6 bilhões em caixa e em aplicações financeiras, sua dívida líquida no final do trimestre era de US$ 1,5 bilhão.

De acordo com o grupo, a política de investimentos em redes de terceira geração 3G será mantida, incluindo os esforços para ampliar a capacidade das redes atuais. No terceiro trimestre, foram investidos US$ 165 milhões na expansão do 3G, dos US$ 336 milhões destinados às despesas de capital.


Regional

A divisão brasileira da Nextel teve aumento de 34% em suas receitas operacionais, atingindo US$ 909,8 milhões ante US$ 689 milhões em igual período de 2010. No País foram acrescentados 209,5 mil assinantes, elevando a base de clientes da operadora a 3,923 milhões de usuários. A média de dinheiro gasto mensalmente pelos clientes no período é de US$ 67, frente aos US$ 63 registrados um ano antes.

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O lucro operacional consolidado da NII Holdings, controladora da Nextel , atingiu US$ 212 milhões no terceiro trimestre deste ano. Um ano antes o lucro operacional consolidado da companhia chegou a US$ 250 milhões.

No mesmo período o grupo registrou prejuízo líquido de US$ 3 milhões. A cifra equivale a perda de US$ 0,02 por ação ‘básica’ da companhia. Este resultado provoca uma revisão nos prognósticos de lucro do grupo para 2011: a previsão atual da Nextel é fechar o ano com lucro operacional consolidado antes de depreciação e amortização (OIBTDA), na ordem de US$ 1,6 bilhão. A empresa não informou a previsão anterior.

A operadora soma US$ 1,75 bilhão em receita operacional consolidada, entre julho e setembro, alta de 21% em compração com igual período de 2010, quando a empresa registrou receita operacional de US$1,45 bilhão. Nos três meses considerados pelo levantamento financeiro o OIBTDA da Nextel soma US$ 381 milhões, crescimento de 5%.

Durante o terceiro trimestre do ano o custo de adição de novos clientes à base da operadora foi de US$ 335, uma elevação de US$ 68, na comparação anual. O aumento neste custo se deve a um aumento na quantidade de ofertas promocionais, lançadas no período da medição, para estimular a entrada de novos assinantes.


Outro fato a pressionar as contas da empresa foi a variação no câmbio, com uma ligeira alta do dólar em países estratégicos para os negócios da companhia, a exemplo do Brasil. Com esta estratégia, de ‘subsidiar’ um aumento no custo de aquisição de novos clientes, a companhia acrescentou 433 mil assinantes líquidos à sua rede no terceiro trimestre. Desta maneira a base de contratos do conglomerado de telecomunicações somava mais de 10,2 milhões de clientes ao fim de setembro, um aumento de 19% em 12 meses.

O gasto médio mensal de cada usuário com os serviços da operadora foi de US$ 49, um aumento de US$ 2, na comparação anual. Há também no balanço da Nextel uma taxa de desativação de clientes — churn — de 1,78% entre julho e setembro.

A Nextel informa também que sua operação global acumula dívidas de US$ 4,1 bilhões — de longo prazo. Com US$ 2,6 bilhões em caixa e em aplicações financeiras, sua dívida líquida no final do trimestre era de US$ 1,5 bilhão.

De acordo com o grupo, a política de investimentos em redes de terceira geração 3G será mantida, incluindo os esforços para ampliar a capacidade das redes atuais. No terceiro trimestre, foram investidos US$ 165 milhões na expansão do 3G, dos US$ 336 milhões destinados às despesas de capital.


Regional

A divisão brasileira da Nextel teve aumento de 34% em suas receitas operacionais, atingindo US$ 909,8 milhões ante US$ 689 milhões em igual período de 2010. No País foram acrescentados 209,5 mil assinantes, elevando a base de clientes da operadora a 3,923 milhões de usuários. A média de dinheiro gasto mensalmente pelos clientes no período é de US$ 67, frente aos US$ 63 registrados um ano antes.

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