Conselho do Facebook quer limitar controle de Zuckerberg
Conselho do Facebook propôs remover o controle majoritário de voto de Mark Zuckerberg no caso de ele decidir deixar administração da empresa no futuro
Da Redação
Publicado em 3 de junho de 2016 às 08h02.
O conselho do Facebook propôs remover o controle majoritário de voto de Mark Zuckerberg no caso de o presidente-executivo e fundador da rede social decidir deixar a administração em algum momento no futuro.
Em documento enviado na quinta-feira ao regulador do mercado norte-americano, a U.S. Securities and Exchange Commission (SEC), o conselho do Facebook disse que pedirá a acionistas que votem uma proposta que converteria as ações classe B de Zuckerberg em papéis classe A se ele não estiver mais em uma posição de liderança.
Em 2 de junho, Zuckerberg detinha cerca de 4 milhões de ações classe A e por volta de 419 milhões de ações classe B, representando em conjunto cerca de 53,8 por cento do poder de voto total em circulação e 14,8 por cento do total de interesses econômicos em circulação.
A medida proposta - que será votada em assembleia geral anual do Facebook em 20 de junho - tem como objetivo certificar que os poderes de gestão de um futuro chefe do Facebook não sejam limitados, disse o conselho.
"Esses são novos termos para garantir que não permaneceremos uma companhia controlada por seu fundador depois de deixarmos de ser uma empresa liderada pelo fundador", disse o conselho no documento.
O conselho do Facebook propôs remover o controle majoritário de voto de Mark Zuckerberg no caso de o presidente-executivo e fundador da rede social decidir deixar a administração em algum momento no futuro.
Em documento enviado na quinta-feira ao regulador do mercado norte-americano, a U.S. Securities and Exchange Commission (SEC), o conselho do Facebook disse que pedirá a acionistas que votem uma proposta que converteria as ações classe B de Zuckerberg em papéis classe A se ele não estiver mais em uma posição de liderança.
Em 2 de junho, Zuckerberg detinha cerca de 4 milhões de ações classe A e por volta de 419 milhões de ações classe B, representando em conjunto cerca de 53,8 por cento do poder de voto total em circulação e 14,8 por cento do total de interesses econômicos em circulação.
A medida proposta - que será votada em assembleia geral anual do Facebook em 20 de junho - tem como objetivo certificar que os poderes de gestão de um futuro chefe do Facebook não sejam limitados, disse o conselho.
"Esses são novos termos para garantir que não permaneceremos uma companhia controlada por seu fundador depois de deixarmos de ser uma empresa liderada pelo fundador", disse o conselho no documento.