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Conselho da Volks quase exigiu renúncia do presidente

Membros do Conselho de Administração da Volkswagen quase exigiram a renúncia do presidente do órgão, Ferdinand Piech

Ferdinand Piech: conselho quase exigiu que o presidente do conselho renunciasse ao cargo (Guenter Schiffmann/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de abril de 2015 às 15h25.

FRANKFURT - Membros do Conselho de Administração da Volkswagen quase exigiram a renúncia do presidente do órgão, Ferdinand Piech, se ele não aceitasse um apoio ao presidente-executivo Martin Winterkorn, afirmou um jornal alemão neste sábado.

Citando fontes, o Frankfurter Allgemeine Sonntagszeitung disse que Piech, que provocou uma crise de liderança na VW na semana passada ao criticar abertamente Winterkorn, tinha inicialmente resistido à pressão de outros conselheiros para apoiar o presidente na reunião de emergência na quinta-feira.

Eles recusaram exigências de Piech por concessões em troca de seu apoio e estavam prontos a pedir sua renúncia, segundo o jornal, antes que ele voltasse atrás e concordou com um comunicado dando a Winterkorn "apoio total" do conselho e sinalizando que seu contrato deve ser prorrogado.

A Volkswagen se recusou a comentar a reportagem.

A declaração do comitê executivo de seis membros foi visto como derrota sem precedentes para Piech, o poderoso presidente de 78 anos e patriarca da família que fundou Volkswagen.

A Reuters informou na sexta-feira que Piech tinha se isolado na reunião de quinta-feira em Salzburgo, com todos os cinco outros membros do conselho que apoiam fortemente Winterkorn.

Ainda assim, o caso foi visto como danosa Winterkorn e alguns especialistas agora se perguntam como a empresa pode operar de forma eficaz com o executivo e o presidente do conselho em desacordo.

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FRANKFURT - Membros do Conselho de Administração da Volkswagen quase exigiram a renúncia do presidente do órgão, Ferdinand Piech, se ele não aceitasse um apoio ao presidente-executivo Martin Winterkorn, afirmou um jornal alemão neste sábado.

Citando fontes, o Frankfurter Allgemeine Sonntagszeitung disse que Piech, que provocou uma crise de liderança na VW na semana passada ao criticar abertamente Winterkorn, tinha inicialmente resistido à pressão de outros conselheiros para apoiar o presidente na reunião de emergência na quinta-feira.

Eles recusaram exigências de Piech por concessões em troca de seu apoio e estavam prontos a pedir sua renúncia, segundo o jornal, antes que ele voltasse atrás e concordou com um comunicado dando a Winterkorn "apoio total" do conselho e sinalizando que seu contrato deve ser prorrogado.

A Volkswagen se recusou a comentar a reportagem.

A declaração do comitê executivo de seis membros foi visto como derrota sem precedentes para Piech, o poderoso presidente de 78 anos e patriarca da família que fundou Volkswagen.

A Reuters informou na sexta-feira que Piech tinha se isolado na reunião de quinta-feira em Salzburgo, com todos os cinco outros membros do conselho que apoiam fortemente Winterkorn.

Ainda assim, o caso foi visto como danosa Winterkorn e alguns especialistas agora se perguntam como a empresa pode operar de forma eficaz com o executivo e o presidente do conselho em desacordo.

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