Condo-hotéis: unidades têm registro próprio, o que significa que o investidor se torna dono da unidade; no entanto, não pode se hospedar no imóvel (HPLUS/Divulgação)
EXAME Solutions
Publicado em 9 de janeiro de 2024 às 15h18.
Última atualização em 9 de janeiro de 2024 às 15h18.
Uma oportunidade de aplicação financeira que combina propriedade imobiliária com serviços hoteleiros, sem a necessidade de se envolver diretamente na gestão do negócio. Essa é a definição de condo-hotel, tipo de investimento no qual a pessoa adquire uma unidade dentro de um empreendimento hoteleiro e recebe parte dos lucros gerados pela operação. (veja quadro 1)
A modalidade, que se popularizou no Brasil no começo dos anos 2000 e é regulamentada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) desde 2018, apresenta diversas vantagens para o investidor (veja quadro 2). Entre elas, a garantia de uma renda mensal, mesmo quando a unidade não está ocupada, já que o lucro líquido do hotel é dividido entre os proprietários.
“O investimento em condo-hotel é um misto de aporte imobiliário com aplicação financeira. Se bem entendido como tal, tende a gerar dividendos em paralelo à valorização do patrimônio em ritmo acima da inflação”, explica Ana Paula Faure, diretora executiva e sócia-fundadora da Hplus hotelaria.
Além disso, como a administradora é responsável pelo gerenciamento das unidades, o investidor não precisa se preocupar com manutenção do imóvel, atração de novos hóspedes, reservas, cobranças mensais de taxa de condomínio, água, luz, despesas administrativas ou bancárias.
No entanto, para que o condo-hotel seja um bom negócio, é importante analisar os aspectos financeiros, regulatórios e conhecer o histórico da rede hoteleira responsável pelo empreendimento antes de investir. Uma aposta certeira é a rede Hplus.
Fundada em 2002, em Brasília, a Hplus Hotelaria foi responsável pela consolidação do conceito de condo-hotel na Capital Federal e atualmente é a maior rede do Centro-Oeste. “Quando surgimos, havia uma crise de resultados pelo excesso de oferta de empreendimentos hoteleiros. Agregamos novos modelos de ocupação, como a longa estadia, até então muito mal servida na cidade”, afirma Ana Paula.
A sócia-fundadora da Hplus conta que a empresa desenvolveu hotéis em todas as categorias, atendendo às necessidades de todo o tipo de cliente. “Nossos hotéis estão em excelentes condições de operação e são posicionados no topo em relação a cada categoria. Nossos econômicos midscale e luxo são os mais rentáveis nos mercados em que operamos”.
O estudo Hotelarias em Números 2022, feito pela empresa global de serviços imobiliários JLL, apontou a rede de hotéis como uma das dez principais do Brasil. Com 14 empreendimentos, cerca de 6 mil apartamentos administrados e mais de R$ 80 milhões de faturamento, a empresa tem uma equipe de profissionais especializada e as melhores ferramentas para otimizar as vendas e aumentar os lucros.
E as projeções para os próximos anos são otimistas. “Acreditamos que entre 2024 e 2025 o investimento hoteleiro alcance níveis que justifiquem o alto investimento em capital que é exigido por este segmento”, afirma Ana Paula.