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Compra da GVT pela Telefónica deve ter aprovação simples

Segundo fonte, negócio não deve enfrentar grandes dificuldades para ser aprovada pelos órgãos reguladores brasileiros


	Pedestre passa por uma placa de publicidade da GVT no Rio de Janeiro
 (Dado Galdieri/Bloomberg)

Pedestre passa por uma placa de publicidade da GVT no Rio de Janeiro (Dado Galdieri/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 1 de setembro de 2014 às 19h12.

Brasília - A eventual compra da GVT pela Telefónica não deve enfrentar grandes dificuldades para ser aprovada pelos órgãos reguladores brasileiros, disse à Reuters uma fonte do governo que acompanha de perto o assunto.

Na semana passada, a francesa Vivendi, controladora da GVT, anunciou que entraria em negociações exclusivas para a venda da empresa com a espanhola Telefónica.

Segundo essa fonte, do ponto de vista regulatório, a análise acaba ficando menos complicada porque a GVT, operadora de banda larga fixa, telefonia fixa e TV paga, não possui licenças para uso de serviços móveis, logo, não haveria sobreposição de frequências com a Vivo, controlada da Telefónica no Brasil.

O que pode demandar maior atenção, disse essa fonte, é a questão concorrencial. Mas, mesmo nesse caso, o maior potencial de aumento da concentração é em São Paulo, onde a Telefônica oferece serviços que também são oferecidos pela GVT, disse a fonte.

"As informações preliminares indicam que o peso maior da concentração poderia ocorrer em São Paulo, mas a GVT é mais forte em outros Estados, então, em princípio, também isso não parece ser um grande problema", disse a fonte, que falou sob a condição de anonimato.

Se confirmada, a compra da GVT pela Telefónica terá de ser analisada pela Agência Nacional de Telecominicações (Anatel) e pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

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