Negócios

Companhias aéreas elevam projeções de lucro da indústria

Associação de 240 companhias aéreas prevê lucro de 6,7 bilhões de dólares em 2012


	Cortes de custos e consolidação na América do Norte devem contribuir para lucro de 8,4 bilhões de dólares para as companhias da IATA em 2013
 (Larsen Hakon Mosvold/AFP)

Cortes de custos e consolidação na América do Norte devem contribuir para lucro de 8,4 bilhões de dólares para as companhias da IATA em 2013 (Larsen Hakon Mosvold/AFP)

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Da Redação

Publicado em 13 de dezembro de 2012 às 15h22.

Genebra - Companhias aéreas globais elevaram nesta quinta-feira suas projeções de lucro para a indústria por conta de cortes de custos e consolidação, mas alertaram sobre uma série de riscos, incluindo a crise da zona do euro e os temores fiscais nos Estados Unidos.

A Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA, na sigla em inglês), que representa 240 companhias aéreas, disse que a indústria vai lucrar um total de 6,7 bilhões de dólares em 2012, frente à estimativa anterior de 4,1 bilhões de dólares.

Em 2013, a expectativa é de que o lucro melhore, para 8,4 bilhões de dólares, ante previsão anterior de 7,5 bilhões de dólares, disse a IATA.

A melhora na perspectiva deriva principalmente de medidas de cortes de custos e consolidação na América do Norte face ao que a associação descreveu como uma economia global em desaceleração.

Companhias aéreas esperam ter lucro total na região de 2,4 bilhões de dólares em 2012, alta acentuada frente aos 1,7 bilhão de dólares no ano anterior, já que elas têm feito viagens com menos assentos vazios e durante mais horas por dia.

A associação não projeta mais prejuízo no acumulado deste ano na Europa, mas tampouco espera lucro.


A Ásia continua a registrar crescimento acentuado, com lucro projetado de 3 bilhões de dólares neste ano apesar de temores sobre uma desaceleração do crescimento na China e exposição a um fraco mercado de carga.

A atividade de companhias aéreas é tradicionalmente vista como um termômetro da economia mais ampla, com a confiança empresarial traduzindo-se rapidamente em demanda por assentos de primeira classe. Além disso, pouco menos da metade do comércio mundial em termos de valor viaja por vias aéreas.

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