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Como andam 6 empresas brasileiras do setor de óleo e gás

Revisão de investimentos, dificuldades financeiras e expectativa de produção marcam o setor

Refinando as expectativas
DR

Da Redação

Publicado em 17 de setembro de 2012 às 06h00.

Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 16h18.

São Paulo – Começa, nesta segunda-feira, a Rio Oil & Gas 2012, na capital fluminense. É o maior evento do setor de petróleo e gás organizado no país. A edição anterior, em 2010, contou com 1.300 expositores e recebeu 53.000 visitantes. A feira deste ano termina no dia 20. O encontro começa com algumas das principais empresas petrolíferas do país vivendo momentos de revisão de expectativas. A Petrobras , por exemplo reviu investimentos e projetos, sob o comando de Graça Foster . Já a OGX promoveu uma recente reestruturação de sua diretoria. Clique nas fotos e veja como andam seis das principais empresas de óleo e gás no país.
  • 2. Petrobras: prejuízo depois de 13 anos

    2 /8(Bruno Domingos/Reuters)

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    A Petrobras , maior empresa brasileira, vem anunciando uma série de medidas para compensar o prejuízo líquido de 1,3 bilhão de reais que registrou no segundo trimestre – o primeiro em 13 anos, o que surpreendeu o mercado. O principal vilão foi o dólar caro, que pesou nos resultados financeiros da companhia. Além disso, a Petrobras reconheceu as perdas com 41 poços secos em seu balanço. Agora, a estatal planeja lançar um programa de corte de custos e apertar os fornecedores para colocar os projetos em dia. Até 2016, a Petrobras pretende investir 131,6 bilhões de dólares.
  • 3. OGX: troca de comando para resgatar confiança

    3 /8(Eduardo Monteiro/EXAME)

  • A OGX , petroleira de Eike Batista, também fechou o segundo trimestre com uma nota negativa: o prejuízo líquido de 398 milhões de reais – um salto de 255% sobre as perdas do mesmo período do ano passado. Depois de rebaixar fortemente a projeção de produção para os poços do campo de Tubarão Azul, a OGX viu seu comando ser trocado no final de junho. Em fase pré-operacional, a OGX divulgou recentemente uma nova estimativa: a de que a empresa passará a ter caixa positivo, quando a produção diária chegar a 70.000 barris por dia.
  • 4. HRT: desconfiança até na Namíbia

    4 /8(Edu Monteiro/EXAME.com)

    A HRT , fundada por Márcio Mello (foto), é outra petroleira que luta para reverter as expectativas do mercado. A mais recente fonte de desconfiança dos investidores veio de um concorrente da HRT na Namíbia – o Chariot. A empresa anunciou a perfuração de um poço seco, isto é, sem condições de exploração comercial no país. Foi o bastante para as ações da HRT caírem aqui no Brasil. Isto porque uma das principais apostas da empresa são seus blocos na Namíbia. Ainda em fase pré-operacional, a empresa afirma que suas concessões naquele país alcançam um potencial de 28 bilhões de barris de óleo equivalente.
  • 5. Lupatech: o erro de depender demais de um cliente

    5 /8(Germano Lüders/EXAME)

    A Lupatech é uma das principais fornecedoras de equipamentos para o setor de óleo e gás no Brasil. Atualmente, a empresa tenta reequilibrar as contas, depois que a Petrobras – seu maior cliente – cancelou ou adiou uma série de projetos com que a Lupatech contava. A mudança de planos da Petrobras teve um impacto direto no caixa da Lupatech. Para cobrir o buraco, a empresa assinou um acordo de capitalização de até 700 milhões de reais, vendeu uma unidade à Duratex por 45 milhões de reais – e pediu um tempo para pagar os juros de debêntures que emitiu.
  • 6. Queiroz Galvão: poços secos esfriam os ânimos

    6 /8(Divulgação)

    A Queiroz Galvão Exploração e Produção (QGEP) também enfrenta a desconfiança dos analistas. A luz amarela acendeu em fevereiro, quando a empresa anunciou que a perfuração de um poço na Ilha do Macuco foi “inconclusiva”. Mas o ponto crítico ocorreu em junho, quando a Queiroz Galvão anunciou que a perfuração de três poços na Bacia de Santos não encontrou nada comercialmente viável. O clima só começou a desanuviar em agosto, quando foi anunciada uma descoberta na área do pré-sal da Bacia de Santos.
  • 7. OSX: sem colocar todos os ovos na mesma cesta

    7 /8(Divulgação)

    A OSX , braço naval do Grupo EBX de Eike Batista, é vista com mais otimismo pelos analistas. O motivo é simples: criada para fornecer as plataformas para a OGX, a petroleira do grupo, a empresa está, cada vez mais, diversificando sua carteira de clientes. O mais recente contrato foi assinado com a Petrobras, para a integração de dois navios-plataformas da empresa. O contrato é avaliado em 900 milhões de dólares. Para os analistas, o sinal de independência da empresa em relação à OGX é bem-vindo.
  • 8. Veja agora os 10 maiores grupos brasileiros

    8 /8(DIVULGACAO)

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