Chineses são maiores investidores imobiliários nos EUA
Os investimentos chineses no setor imobiliário americano superaram 100 bilhões de dólares nos últimos cinco anos
Da Redação
Publicado em 16 de maio de 2016 às 14h11.
Os chineses se tornaram no ano passado os principais compradores de bens imobiliários nos Estados Unidos , e destinam bilhões de dólares a investimentos considerados seguros, aponta um estudo publicado pelo instituto Asia Society e pela firma Rosen Consulting Group no último domingo.
Segundo o estudo, no total, os investimentos chineses no setor imobiliário americano superaram 100 bilhões de dólares nos últimos cinco anos.
Esse entusiasmo tem contribuído para a recuperação do setor, prejudicado pela crise de 2008 detonada pelas hipotecas tóxicas "subprime", segundo os autores do estudo.
Apesar das medidas anunciadas recentemente pelas autoridades chinesas para mitigar a fuga de capitais, se espera que esses investimentos cheguem a 218 bilhões de dólares nos próximos cinco anos, acreditam.
"O que destaca a China não é somente o tamanho dos investimentos, mas também sua ampla gama, que se estende a todos os setores, incluindo uma forte presença no mercado residencial", diz o estudo.
Os autores reconhecem que esses números, baseados em dados públicos do setor imobiliário, subestimam o alcance do fenômeno ao não levar em conta as compras realizadas por trustes e companhias com donos não identificados.
Alguns dos bens adquiridos são alucinantes, tal como o palácio hoteleiro Waldorf Astoria em Nova York, comprado pela seguradora chinesa Anbang em 2015 por 2 bilhões de dólares. A Anbang também esteve prestes a adquirir a rede de hotelaria Starwood por 14 bilhões de dólares no inícios do ano.
No mês passado, o conglomerado chinês HNA anunciou que iria comprar 1.400 hotéis de Carlson, proprietário da rede Radisson.
Entre 2010 e 2015, os chineses investiram mais de 17 bilhões de dólares no setor imobiliário comercial nos Estados Unidos, e a metade dessa soma durante o ano passado.
Investimentos em imóveis residenciais
Durante o mesmo período, seus investimentos em bens imobiliários residenciais chegaram a 93 bilhões de dólares, 28,5 bilhões nos últimos 12 meses anteriores a março de 2015.
Desse modo, os chineses superam agora os canadenses, que durante muito tempo foram os principais investidores no setor imobiliário residencial dos Estados Unidos.
Os investimentos chineses estão concentrados nas regiões mais caras, como Nova York, Los Angeles, San Francisco e Seattle, mas se estendem a Chicago, Miami e Las Vegas.
Os chineses pagam em média 832.000 dólares por um imóvel, muito acima da média dos investidores estrangeiros em geral, de 499.600 dólares.
A maior parte desse dinheiro vem de particulares que buscam comprar um segundo imóvel nos Estados Unidos ou uma casa, porque acabam de se mudar para o país com o visto de investidor (EB-5), enquanto outros investem como fonte de renda ou para revender.
"Essa familiaridade com os investimentos imobiliários como modo de poupança é comum na China e reflete o fato de que as famílias chinesas não hesitam em comprar um segundo imóvel residencial nos Estados Unidos", indica o estudo.
Sua motivação também pode ser explicada pela necessidade de investir no exterior em ativos em dólares, diante da preocupação com a desvalorização do iuane chinês (renmimbi).
Os chineses se tornaram no ano passado os principais compradores de bens imobiliários nos Estados Unidos , e destinam bilhões de dólares a investimentos considerados seguros, aponta um estudo publicado pelo instituto Asia Society e pela firma Rosen Consulting Group no último domingo.
Segundo o estudo, no total, os investimentos chineses no setor imobiliário americano superaram 100 bilhões de dólares nos últimos cinco anos.
Esse entusiasmo tem contribuído para a recuperação do setor, prejudicado pela crise de 2008 detonada pelas hipotecas tóxicas "subprime", segundo os autores do estudo.
Apesar das medidas anunciadas recentemente pelas autoridades chinesas para mitigar a fuga de capitais, se espera que esses investimentos cheguem a 218 bilhões de dólares nos próximos cinco anos, acreditam.
"O que destaca a China não é somente o tamanho dos investimentos, mas também sua ampla gama, que se estende a todos os setores, incluindo uma forte presença no mercado residencial", diz o estudo.
Os autores reconhecem que esses números, baseados em dados públicos do setor imobiliário, subestimam o alcance do fenômeno ao não levar em conta as compras realizadas por trustes e companhias com donos não identificados.
Alguns dos bens adquiridos são alucinantes, tal como o palácio hoteleiro Waldorf Astoria em Nova York, comprado pela seguradora chinesa Anbang em 2015 por 2 bilhões de dólares. A Anbang também esteve prestes a adquirir a rede de hotelaria Starwood por 14 bilhões de dólares no inícios do ano.
No mês passado, o conglomerado chinês HNA anunciou que iria comprar 1.400 hotéis de Carlson, proprietário da rede Radisson.
Entre 2010 e 2015, os chineses investiram mais de 17 bilhões de dólares no setor imobiliário comercial nos Estados Unidos, e a metade dessa soma durante o ano passado.
Investimentos em imóveis residenciais
Durante o mesmo período, seus investimentos em bens imobiliários residenciais chegaram a 93 bilhões de dólares, 28,5 bilhões nos últimos 12 meses anteriores a março de 2015.
Desse modo, os chineses superam agora os canadenses, que durante muito tempo foram os principais investidores no setor imobiliário residencial dos Estados Unidos.
Os investimentos chineses estão concentrados nas regiões mais caras, como Nova York, Los Angeles, San Francisco e Seattle, mas se estendem a Chicago, Miami e Las Vegas.
Os chineses pagam em média 832.000 dólares por um imóvel, muito acima da média dos investidores estrangeiros em geral, de 499.600 dólares.
A maior parte desse dinheiro vem de particulares que buscam comprar um segundo imóvel nos Estados Unidos ou uma casa, porque acabam de se mudar para o país com o visto de investidor (EB-5), enquanto outros investem como fonte de renda ou para revender.
"Essa familiaridade com os investimentos imobiliários como modo de poupança é comum na China e reflete o fato de que as famílias chinesas não hesitam em comprar um segundo imóvel residencial nos Estados Unidos", indica o estudo.
Sua motivação também pode ser explicada pela necessidade de investir no exterior em ativos em dólares, diante da preocupação com a desvalorização do iuane chinês (renmimbi).