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China cria empresa de energia de US$32 bi contra poluição

A fusão da Beijing Energy com a Jingmei melhorará a oferta de eletricidade, disse diretor da Comissão de Supervisão e Administração de Ativos de Pequim

Homem usando máscara atravessa uma ponte sob intensa poluição no distrito comercial de Xangai, na China (Aly Song/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de dezembro de 2014 às 13h53.

Xangai - O governo da China disse que realizou a fusão da Beijing Energy Investment Holding Co. com a Jingmei Group para criar uma nova empresa de 200 bilhões de yuans (US$ 32 bilhões) em sintonia com sua política de aumentar a eficiência no setor de energia e reduzir a poluição.

A fusão da Beijing Energy com a Jingmei, fornecedora de carvão com sede em Pequim, melhorará a oferta de eletricidade, disse Lin Fusheng, diretor da Comissão de Supervisão e Administração de Ativos de Pequim, em um relatório publicado hoje pela agência oficial de notícias Xinhua.

A fusão ocorreu ontem, disse a Beijing Energy, que investe em projetos de eletricidade, em seu site. A nova empresa, a Beijing Energy Group Co., administrará usinas de energia movidas a carvão, projetos de energia renovável, abastecimento de energia e o desenvolvimento de minas de carvão, informou a Xinhua.

“Isto está em sintonia com um esquema nacional para combinar recursos de carvão, eletricidade e aquecimento para aumentar a eficiência da energia e reduzir a poluição”, disse Tian Miao, analista da empresa de pesquisa North Square Blue Oak em Pequim, em entrevista por telefone.

A China, maior consumidora de energia do mundo, disse que combaterá a poluição, que atingiu níveis recordes de smog nas cidades, entre elas Pequim e Xangai, provocada principalmente por usinas de energia movidas a carvão.

O presidente Xi Jinping, em um pacto com o presidente americano, Barack Obama, concordou em limitar as emissões de carbono da China até 2030 e em utilizar fontes renováveis em 20 por cento da energia do país.

Unidades listadas

As operações das três unidades de capital aberto ligadas às empresas incorporadas foram suspensas hoje.

A Beijing Jingneng Power Co., unidade de geração de energia da Beijing Energy Investment, ganhou 2,2 por cento e fechou a 6,46 yuans no dia 26 de dezembro. A Beih-Property Co., braço de imóveis da Beijing Energy, subiu 1,8 por cento para 6,37 yuans.

A Beijing Haohua Energy Resource Co., unidade da Jingmei Group, cresceu 2,4 por cento para 8,91 yuans.

A nova empresa possui ativos pelo valor de 200 bilhões de yuans e planeja aumentá-los para 300 bilhões de yuans até o fim de 2020, disse a Xinhua. A meta de vendas é passar de 60 bilhões de yuans para 100 bilhões de yuans, disse o relatório.

As unidades listadas das duas companhias serão utilizadas para “consolidar recursos”, disse Lin no relatório, que não deu mais detalhes.

Na China, as empresas estatais normalmente vendem ativos às suas unidades listadas para aumentar o atrativo das suas ações.

Veja também

Xangai - O governo da China disse que realizou a fusão da Beijing Energy Investment Holding Co. com a Jingmei Group para criar uma nova empresa de 200 bilhões de yuans (US$ 32 bilhões) em sintonia com sua política de aumentar a eficiência no setor de energia e reduzir a poluição.

A fusão da Beijing Energy com a Jingmei, fornecedora de carvão com sede em Pequim, melhorará a oferta de eletricidade, disse Lin Fusheng, diretor da Comissão de Supervisão e Administração de Ativos de Pequim, em um relatório publicado hoje pela agência oficial de notícias Xinhua.

A fusão ocorreu ontem, disse a Beijing Energy, que investe em projetos de eletricidade, em seu site. A nova empresa, a Beijing Energy Group Co., administrará usinas de energia movidas a carvão, projetos de energia renovável, abastecimento de energia e o desenvolvimento de minas de carvão, informou a Xinhua.

“Isto está em sintonia com um esquema nacional para combinar recursos de carvão, eletricidade e aquecimento para aumentar a eficiência da energia e reduzir a poluição”, disse Tian Miao, analista da empresa de pesquisa North Square Blue Oak em Pequim, em entrevista por telefone.

A China, maior consumidora de energia do mundo, disse que combaterá a poluição, que atingiu níveis recordes de smog nas cidades, entre elas Pequim e Xangai, provocada principalmente por usinas de energia movidas a carvão.

O presidente Xi Jinping, em um pacto com o presidente americano, Barack Obama, concordou em limitar as emissões de carbono da China até 2030 e em utilizar fontes renováveis em 20 por cento da energia do país.

Unidades listadas

As operações das três unidades de capital aberto ligadas às empresas incorporadas foram suspensas hoje.

A Beijing Jingneng Power Co., unidade de geração de energia da Beijing Energy Investment, ganhou 2,2 por cento e fechou a 6,46 yuans no dia 26 de dezembro. A Beih-Property Co., braço de imóveis da Beijing Energy, subiu 1,8 por cento para 6,37 yuans.

A Beijing Haohua Energy Resource Co., unidade da Jingmei Group, cresceu 2,4 por cento para 8,91 yuans.

A nova empresa possui ativos pelo valor de 200 bilhões de yuans e planeja aumentá-los para 300 bilhões de yuans até o fim de 2020, disse a Xinhua. A meta de vendas é passar de 60 bilhões de yuans para 100 bilhões de yuans, disse o relatório.

As unidades listadas das duas companhias serão utilizadas para “consolidar recursos”, disse Lin no relatório, que não deu mais detalhes.

Na China, as empresas estatais normalmente vendem ativos às suas unidades listadas para aumentar o atrativo das suas ações.

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