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Chery fecha operação por crise no Brasil e Argentina

A montadora vai sair do Uruguai pela impossibilidade de concretizar exportações para o Brasil e Argentina e diante da demora de um negócio com a Venezuela

Fábrica da Chery: a companhia estava inativa desde outubro do ano passado (Divulgação/Chery)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de maio de 2015 às 21h08.

Montevidéu - A montadora chinesa de veículos Chery -Socma anunciou nesta terça-feira sua saída do Uruguai pela impossibilidade de concretizar exportações para o Brasil e Argentina e diante da demora de um negócio com a Venezuela, disse o diretor nacional do Trabalho do país, Juan Castillo.

A companhia estava inativa desde outubro do ano passado, quando terminou de pagar o seguro desemprego a seus 250 trabalhadores fixos. A empresa gerava 1.000 empregos indiretos.

"O desfecho era previsível devido à situação da região", disse Castillo à Reuters. Os mercados automotivos de Argentina e do Brasil, para onde a empresa enviava os veículos da marca Chery, atravessam uma forte crise.

"A empresa manifestou... a impossibilidade de colocar um único automóvel na Argentina, a condição desfavorável com a desvalorização cambial do Brasil e a demora de um negócio com a Venezuela, em que havia expectativas", adicionou o funcionário do Ministério do Trabalho.

Representantes da empresa no Uruguai se negaram a fazer declarações à Reuters. Segundo Castillo, a montadora alegou que o prejuízo da operação "era de milhões de dólares", chegando a um resultado negativo mensal de 600 mil de dólares.

"Apesar da empresa nos manifestar isso, ela nos manifestou também que não vai desmontar a unidade, esperando uma mudança favorável na região nos próximos meses", acrescentou.

A Chery inaugurou sua primeira fábrica no Brasil em agosto do ano passado.

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Montevidéu - A montadora chinesa de veículos Chery -Socma anunciou nesta terça-feira sua saída do Uruguai pela impossibilidade de concretizar exportações para o Brasil e Argentina e diante da demora de um negócio com a Venezuela, disse o diretor nacional do Trabalho do país, Juan Castillo.

A companhia estava inativa desde outubro do ano passado, quando terminou de pagar o seguro desemprego a seus 250 trabalhadores fixos. A empresa gerava 1.000 empregos indiretos.

"O desfecho era previsível devido à situação da região", disse Castillo à Reuters. Os mercados automotivos de Argentina e do Brasil, para onde a empresa enviava os veículos da marca Chery, atravessam uma forte crise.

"A empresa manifestou... a impossibilidade de colocar um único automóvel na Argentina, a condição desfavorável com a desvalorização cambial do Brasil e a demora de um negócio com a Venezuela, em que havia expectativas", adicionou o funcionário do Ministério do Trabalho.

Representantes da empresa no Uruguai se negaram a fazer declarações à Reuters. Segundo Castillo, a montadora alegou que o prejuízo da operação "era de milhões de dólares", chegando a um resultado negativo mensal de 600 mil de dólares.

"Apesar da empresa nos manifestar isso, ela nos manifestou também que não vai desmontar a unidade, esperando uma mudança favorável na região nos próximos meses", acrescentou.

A Chery inaugurou sua primeira fábrica no Brasil em agosto do ano passado.

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