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Chefe de equities do HSBC vai para Bradesco, dizem fontes

Diretor de vendas de ações do Brasil para o HSBC Holdings vai assumir um cargo de maior importância no Bradesco, dizem fontes

Bradesco: Ricardo Lanfranchi, que está no HSBC desde 2013, será chefe global de equities e derivativos no Bradesco, disseram as pessoas (Adriano Machado/Bloomberg News)
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Da Redação

Publicado em 1 de julho de 2016 às 18h04.

Ricardo Lanfranchi, diretor de vendas de ações do Brasil para o HSBC Holdings, vai assumir um cargo de maior importância no Bradesco , que concordou em adquirir as operações locais do banco londrino no ano passado, de acordo com duas pessoas familiarizadas com o assunto.

Lanfranchi, que está no HSBC desde 2013, será chefe global de equities e derivativos no Bradesco, disseram as pessoas, que pediram anonimato porque o anúncio ainda não foi feito oficialmente.

Ele vai trabalhar com investidores institucionais e se reportar a Juan Briano, que vai comandar também a área de venda de renda fixa e pesquisa, segundo as pessoas. Anibal Santos permanece como chefe de corretora de varejo, de acordo com as pessoas.

O Bradesco anunciou em agosto passado seu plano para comprar a unidade do HSBC no Brasil por R$ 5,2 bilhões e diminuir a distância com os três maiores bancos do país em relação à participação de mercado.

O banco espera concluir a aquisição em julho, disse Alexandre Gluher, vice-presidente executivo, em uma teleconferência com repórteres no início deste mês. Ele disse que a empresa irá incorporar plenamente os resultados da unidade do HSBC no balanço do quarto trimestre.

Lanfranchi e o Bradesco não quiseram comentar.

Lanfranchi trabalhou anteriormente no Barclays no Brasil, onde ajudou a criar a corretora local a partir de 2009. Antes disso, trabalhou por 12 anos no Merrill Lynch & Co. no Brasil, tornando-se presidente da corretora e chefe de equities para o país.

Ele começou a carreira no Banco de Investimentos Garantia SA, fundado pelo bilionário Jorge Paulo Lemann, que foi comprado pelo Credit Suisse Group AG em 1998.

São Paulo – O banco HSBC no Brasil acabou alvo de uma disputa entre concorrentes, desde a especulação de que estaria à venda. O boato, negado oficialmente pela instituição, surgiu depois do anunciou de intenção de se desfazer de ativos na América Latina. Bradesco, o espanhol Santander, BTG Pactual e Itaú Unibanco estariam no páreo na disputa pelo banco no país, cujo valor de mercado é estimado em 5 bilhões de dólares. No último ano, segundo balanço do HSBC Brasil, o lucro da instituição, bem como a receita, caiu. No entanto, o banco segue como um dos maiores do país, com R$ 167,9 bilhões em ativos e mais de 4.000.000 clientes. Vale lembrar que a operação suíça passa pela investigação de um suposto esquema de desvio de bilhões de dólares (incluindo uma lista de brasileiros com contas irregulares na Suíça). Veja, a seguir, alguns números que mostram o porquê da aquisição do banco interessar tantos outros.
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