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Cerveja mais cara impulsiona resultados da AB InBev

A companhia informou nesta quarta-feira que teve alta de 5,5% no Ebitda

O volume total de cerveja e outras bebidas caiu 0,2% em relação ao terceiro trimestre do ano passado, mas a receita subiu 3,6% (Spencer Platt/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de novembro de 2011 às 13h04.

Bruxelas - A Anheuser-Busch InBev , a maior cervejeira do mundo, teve lucro no terceiro trimestre bem acima do que o esperado depois de cobrar mais caro pela mesma quantidade da cerveja.

A fabricante da Budweiser, Stella Artois e Beck's convenceu os brasileiros a pagarem preços mais altos e viu os consumidores norte-americanos mudarem para marcas mais caras apesar do esfriamento da economia.

A companhia com sede na Bélgica informou nesta quarta-feira que teve alta de 5,5 por cento no Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) em relação a um ano antes, para 3,97 bilhões de dólares, acima da previsão de mercado de 3,88 bilhões de dólares, O volume total de cerveja e outras bebidas caiu 0,2 por cento em relação ao terceiro trimestre do ano passado, mas a receita subiu 3,6 por cento.

A companhia espera um impulso no volume de vendas no quarto trimestre, principalmente por causa dos níveis relativamente baixos no Brasil um ano antes.

O aumento do custo das commodities pode ser compensado por mecanismos de hedge, economias em novos contratos e melhor eficiência, afirmou a AB InBev.

Em contraste, a dinamarquesa Carlsberg, quarta maior fabricante de cerveja do mundo, anunciou resultados nesta quarta-feira abaixo das expectativas e perdeu grande fatia de mercado na Rússia, embora tenha mantido a previsão para o fechado do ano.

Em outubro, a Heineken tinha anunciado um surpreendente aumento no volume de vendas e na receita, ajudada por recuperação na Rússia e pelo fortalecimento de mercados na África.

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Bruxelas - A Anheuser-Busch InBev , a maior cervejeira do mundo, teve lucro no terceiro trimestre bem acima do que o esperado depois de cobrar mais caro pela mesma quantidade da cerveja.

A fabricante da Budweiser, Stella Artois e Beck's convenceu os brasileiros a pagarem preços mais altos e viu os consumidores norte-americanos mudarem para marcas mais caras apesar do esfriamento da economia.

A companhia com sede na Bélgica informou nesta quarta-feira que teve alta de 5,5 por cento no Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) em relação a um ano antes, para 3,97 bilhões de dólares, acima da previsão de mercado de 3,88 bilhões de dólares, O volume total de cerveja e outras bebidas caiu 0,2 por cento em relação ao terceiro trimestre do ano passado, mas a receita subiu 3,6 por cento.

A companhia espera um impulso no volume de vendas no quarto trimestre, principalmente por causa dos níveis relativamente baixos no Brasil um ano antes.

O aumento do custo das commodities pode ser compensado por mecanismos de hedge, economias em novos contratos e melhor eficiência, afirmou a AB InBev.

Em contraste, a dinamarquesa Carlsberg, quarta maior fabricante de cerveja do mundo, anunciou resultados nesta quarta-feira abaixo das expectativas e perdeu grande fatia de mercado na Rússia, embora tenha mantido a previsão para o fechado do ano.

Em outubro, a Heineken tinha anunciado um surpreendente aumento no volume de vendas e na receita, ajudada por recuperação na Rússia e pelo fortalecimento de mercados na África.

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