CEO da Microsoft aconselha mulheres a não pedirem aumento
Satya Nadella precisou se explicar no Twitter depois de ter dito que mulheres que não pedem aumento têm "um carma bom" e pedido que elas "tenham fé no sistema"
Luísa Melo
Publicado em 10 de outubro de 2014 às 12h31.
São Paulo - O novo presidente da Microsoft , Satya Nadella , precisou se explicar nas redes sociais depois de receber uma série de críticas por, de certa forma, ter aconselhado mulheres a não pedirem aumento a seus chefes, durante um bate-papo no estado do Arizona.
Ironicamente, o evento tinha o objetivo de celebrar a participação feminina no mercado da computação.
Nadella deveria responder a uma pergunta sobre o que ele aconselharia para mulheres que querem crescer na carreira mas não se sentem confortáveis em pedir para ganharem mais. E respondeu: "A questão não é pedir aumento, mas saber e ter fé que o sistema irá te dar a devida ascensão à medida em que você avançar".
O executivo ainda completou dizendo que "mulheres que não pedem aumento" tem "um superporder", porque "isso é um carma bom, que retornará ... esse é o tipo de pessoa em que quero confiar".
Estudos, porém, indicam que, historicamente, mulheres recebem menos do que homens para fazerem o mesmo trabalho que eles.
Rapidamente, participantes do evento reagiram nas redes sociais:
"Muito murmúrio na plateia enquanto Satya Nadella diz que se você não pedir um amento, você eventualmente conseguirá uma remuneração justa", escreveu Lauren Schaefer.
A justificativa de Nadella para a declaração também veio pelo Twitter. "Fui pouco claro na resposta sobre como mulheres devem pedir aumento. Nossa indústria deve acabar com as disparidades salariais de gênero assim um aumento não será necessário por causa de um desequilíbrio", compartilhou.
Mas, aparentemente, a polêmica postagem não foi suficiente para acalmar os ânimos dos internautas:
"Como acionista, eu espero que você faça a coisa certa e tome medidas para fechar as lacunas na Microsoft primeiro. Ações valem mais do que palavras", escreveu B. Wytched.
"Então você está simplesmente dizendo 'confie no sistema que criou a desigualdade estrutural' de um jeito diferente?", questionou Mark McBride.
São Paulo - O novo presidente da Microsoft , Satya Nadella , precisou se explicar nas redes sociais depois de receber uma série de críticas por, de certa forma, ter aconselhado mulheres a não pedirem aumento a seus chefes, durante um bate-papo no estado do Arizona.
Ironicamente, o evento tinha o objetivo de celebrar a participação feminina no mercado da computação.
Nadella deveria responder a uma pergunta sobre o que ele aconselharia para mulheres que querem crescer na carreira mas não se sentem confortáveis em pedir para ganharem mais. E respondeu: "A questão não é pedir aumento, mas saber e ter fé que o sistema irá te dar a devida ascensão à medida em que você avançar".
O executivo ainda completou dizendo que "mulheres que não pedem aumento" tem "um superporder", porque "isso é um carma bom, que retornará ... esse é o tipo de pessoa em que quero confiar".
Estudos, porém, indicam que, historicamente, mulheres recebem menos do que homens para fazerem o mesmo trabalho que eles.
Rapidamente, participantes do evento reagiram nas redes sociais:
"Muito murmúrio na plateia enquanto Satya Nadella diz que se você não pedir um amento, você eventualmente conseguirá uma remuneração justa", escreveu Lauren Schaefer.
A justificativa de Nadella para a declaração também veio pelo Twitter. "Fui pouco claro na resposta sobre como mulheres devem pedir aumento. Nossa indústria deve acabar com as disparidades salariais de gênero assim um aumento não será necessário por causa de um desequilíbrio", compartilhou.
Mas, aparentemente, a polêmica postagem não foi suficiente para acalmar os ânimos dos internautas:
"Como acionista, eu espero que você faça a coisa certa e tome medidas para fechar as lacunas na Microsoft primeiro. Ações valem mais do que palavras", escreveu B. Wytched.
"Então você está simplesmente dizendo 'confie no sistema que criou a desigualdade estrutural' de um jeito diferente?", questionou Mark McBride.