Ceagro consegue 30 dias para renegociar dívida de US$170 mi
Um dos compromissos assumidos foi melhorar a governança corporativa e implantar sistemas operacionais e de controle da informação
Da Redação
Publicado em 14 de agosto de 2015 às 13h09.
São Paulo - A Ceagro Agrícola , comercializadora brasileira de milho e soja, fechou, na quinta-feira, 13, acordo com sete bancos para renegociar uma dívida de US$ 170 milhões.
Segundo o advogado da empresa, Pedro Bianchi, do escritório Felsberg Advogados, os bancos BTG Pactual, Itaú BBA, Credit Suisse, Bank of China, Santander, ABN Amro e Indusval aceitaram suspender por 30 dias a execução das dívidas na Justiça e vão avaliar um plano de reestruturação neste prazo.
Um dos compromissos assumidos foi melhorar a governança corporativa e implantar sistemas operacionais e de controle da informação.
Em outra frente, os advogados vão negociar também com os detentores de títulos externos da empresa no valor de US$ 100 milhões e a primeira reunião acontece daqui duas semanas.
Desde maio, a Ceagro deixou de pagar os empréstimos. Primeiro não honrou o pagamento dos juros dos títulos externos e depois não pagou nada dos empréstimos tomados com os bancos, referentes a Adiantamentos de Contrato de Câmbio (ACC).
As instituições financeiras partiram para a Justiça, alegando que a empresa teria dissipado as garantias de contratos de vendas de soja dadas durante a última safra.
A empresa teria deixado de entregar o produto para comercializadoras, que por sua vez não pagaram os contratos. Mas a Ceagro alega apenas problemas financeiros com investimentos mal feitos e também com a alta do dólar, que teria elevado demais a dívida.
Os bancos não quiseram comentar o assunto, pois alegam a questão do sigilo bancário. O advogado da Ceagro diz que a companhia está se preparando para atrair um novo investidor, como opção à reestruturação.
São Paulo - A Ceagro Agrícola , comercializadora brasileira de milho e soja, fechou, na quinta-feira, 13, acordo com sete bancos para renegociar uma dívida de US$ 170 milhões.
Segundo o advogado da empresa, Pedro Bianchi, do escritório Felsberg Advogados, os bancos BTG Pactual, Itaú BBA, Credit Suisse, Bank of China, Santander, ABN Amro e Indusval aceitaram suspender por 30 dias a execução das dívidas na Justiça e vão avaliar um plano de reestruturação neste prazo.
Um dos compromissos assumidos foi melhorar a governança corporativa e implantar sistemas operacionais e de controle da informação.
Em outra frente, os advogados vão negociar também com os detentores de títulos externos da empresa no valor de US$ 100 milhões e a primeira reunião acontece daqui duas semanas.
Desde maio, a Ceagro deixou de pagar os empréstimos. Primeiro não honrou o pagamento dos juros dos títulos externos e depois não pagou nada dos empréstimos tomados com os bancos, referentes a Adiantamentos de Contrato de Câmbio (ACC).
As instituições financeiras partiram para a Justiça, alegando que a empresa teria dissipado as garantias de contratos de vendas de soja dadas durante a última safra.
A empresa teria deixado de entregar o produto para comercializadoras, que por sua vez não pagaram os contratos. Mas a Ceagro alega apenas problemas financeiros com investimentos mal feitos e também com a alta do dólar, que teria elevado demais a dívida.
Os bancos não quiseram comentar o assunto, pois alegam a questão do sigilo bancário. O advogado da Ceagro diz que a companhia está se preparando para atrair um novo investidor, como opção à reestruturação.