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CCR estuda viabilidade de oferta pública de ações

Fontes afirmaram que a CCR está em conversas com bancos para levantar até 4 bilhões de reais em uma oferta primária de ações

CCR:a realização da oferta de ações está sujeita, entre outros fatores, às condições dos mercados de capitais nacional e internacional (CCR/Divulgação)
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Reuters

Publicado em 26 de janeiro de 2017 às 15h56.

São Paulo - A operadora de concessões de infraestrutura CCR estuda a viabilidade de realizar uma oferta pública de ações dentre as alternativas de capitalização disponíveis no mercado, de acordo com fato relevante da companhia nesta quinta-feira.

Conforme o documento, a realização da oferta de ações está sujeita, entre outros fatores, às condições dos mercados de capitais nacional e internacional e à obtenção das aprovações societárias competentes.

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Na semana passada, a Reuters noticiou que a CCR, que tem o conglomerado Camargo Corrêa entre os seus maiores acionistas, estava entre as companhias se preparando para fazer ofertas de ações.

Duas pessoas com conhecimento direto dos planos afirmaram que a CCR está em conversas com bancos para levantar até 4 bilhões de reais em uma oferta primária de ações - operação em que todos os recursos obtidos com a venda de novas ações para investidores ficam com a companhia.

As fontes não quiseram dar um prazo, afirmando que a lista dos coordenadores da operação ainda precisa ser definida.

Às 15:17, as ações da companhia subiam 0,45 por cento, revertendo perdas verificadas pela manhã, enquanto o Ibovespa tinha elevação de 1,14 por cento.

Uma das fontes disse que a CCR está considerando fazer aquisições de concessões de rodovias controladas por concorrentes com dívida elevada e tráfego em declínio.

Em novembro, assembleia de acionistas da companhia aprovou proposta de aumento de capital de até 100 milhões de ações. Considerando o patamar atual de preços, a operação levantaria o equivalente a cerca de 1,6 bilhão de reais.

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