CCR assume projeto para construir novo aeroporto em SP
A CCR assumiu os direitos de um contrato de opção de compra de um terreno em que o grupo pretende construir o terceiro aeroporto da região metropolitana de SP
Da Redação
Publicado em 22 de outubro de 2015 às 19h24.
São Paulo - A concessionária de infraestrutura CCR anunciou nesta quarta-feira que assumiu os direitos de um contrato de opção de compra de um terreno em que o grupo pretende construir o terceiro aeroporto da região metropolitana de São Paulo .
Em fato relevante, a CCR afirmou que seus acionistas, os grupos Andrade Gutierrez e Camargo Corrêa, abriram mão de certas pré-condições para repassar à companhia o direito de assumir a opção do direito de preferência para compra do imóvel.
Pelo acerto, Andrade Guitierrez e Camargo Corrêa dispensam a CCR de ressarcimento dos valores já ao antigo dono do terreno, mas pedem uma "análise oportuna" do reembolso das despesas incorridas na elaboração dos estudos do aeroporto.
Com isso, a CCR deve levar adiante o projeto batizado de Nasp (Novo Aeroporto de São Paulo) em Caieiras, que fica a cerca de 30 quilômetros da capital paulista, mas que depende de aval regulatório do governo federal.
Com área de 12,8 milhões de metros quadrados, o terreno, que fica entre as rodovias Anhanguera e Bandeirantes, já administradas pela CCR, deve custar à companhia o equivalente a 323 milhões de reais, disse à Reuters o diretor de novos negócios da companhia de infraestrutura, Leonardo Vianna. Segundo ele, estudos preliminares encomendados pela CCR indicam que o novo aeroporto pode ter capacidade para tráfego de 50 milhões a 60 milhões de passageiros por ano, incluindo voos domésticos e internacionais.
"Agora vamos começar a trabalhar para conseguir aprovação do governo federal para o aeroporto", disse Vianna. Segundo o executivo, os demais aeroportos da região metropolitana já estão com a capacidade esgotada (Congonhas) ou se esgotando (Guarulhos). A previsão da CCR é de que o projeto tenha investimentos de 7 bilhões a 8 bilhões de reais.
O novo aeroporto vai disputar mercado com Guarulhos, atualmente administrado por um consórcio que tem entre os principais sócios a Invepar, que por sua vez tem o grupo OAS entre os principais investidores.
O terminal em Caieiras também vai disputar mercado com o aeroporto Viracopos, em Campinas, administrado por companhia que tem entre os maiores acionistas os grupos Triunfo e UTC Participações.
OAS, Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa e UTC tiveram negócios abalados pelo envolvimento no escândalo de corrupção apurado pela Operação Lava Jato, da Polícia Federal. O grupo CCR deu uma guinada recente em direção ao setor aeroportuário, enquanto enfrenta revezes com governos estaduais em serviços de concessão de rodovias e barcas.
A companhia enfrenta na Justiça um embate com o governo paulista referente a um aditivo de reequilíbrio financeiro ao contrato de concessão do sistema Anhanguera-Bandeirantes, do qual a empresa detém a concessão e que teria impacto nos preços dos pedágios.
E sua concessionária CCR Barcas, que opera o sistema de transporte aquaviário no Rio de Janeiro, pediu para devolver a concessão, cujo contrato valia até 2023, alegando também desequilíbrio financeiro do contrato.
No começo deste mês, a CCR anunciou a compra da prestadora norte-americana de serviços aeroportuários TAS, por 21,7 milhões de dólares. Desde 2011, a CCR comprou fatias em administradoras de aeroportos no Equador, na Costa Rica e Curaçao.
São Paulo - A concessionária de infraestrutura CCR anunciou nesta quarta-feira que assumiu os direitos de um contrato de opção de compra de um terreno em que o grupo pretende construir o terceiro aeroporto da região metropolitana de São Paulo .
Em fato relevante, a CCR afirmou que seus acionistas, os grupos Andrade Gutierrez e Camargo Corrêa, abriram mão de certas pré-condições para repassar à companhia o direito de assumir a opção do direito de preferência para compra do imóvel.
Pelo acerto, Andrade Guitierrez e Camargo Corrêa dispensam a CCR de ressarcimento dos valores já ao antigo dono do terreno, mas pedem uma "análise oportuna" do reembolso das despesas incorridas na elaboração dos estudos do aeroporto.
Com isso, a CCR deve levar adiante o projeto batizado de Nasp (Novo Aeroporto de São Paulo) em Caieiras, que fica a cerca de 30 quilômetros da capital paulista, mas que depende de aval regulatório do governo federal.
Com área de 12,8 milhões de metros quadrados, o terreno, que fica entre as rodovias Anhanguera e Bandeirantes, já administradas pela CCR, deve custar à companhia o equivalente a 323 milhões de reais, disse à Reuters o diretor de novos negócios da companhia de infraestrutura, Leonardo Vianna. Segundo ele, estudos preliminares encomendados pela CCR indicam que o novo aeroporto pode ter capacidade para tráfego de 50 milhões a 60 milhões de passageiros por ano, incluindo voos domésticos e internacionais.
"Agora vamos começar a trabalhar para conseguir aprovação do governo federal para o aeroporto", disse Vianna. Segundo o executivo, os demais aeroportos da região metropolitana já estão com a capacidade esgotada (Congonhas) ou se esgotando (Guarulhos). A previsão da CCR é de que o projeto tenha investimentos de 7 bilhões a 8 bilhões de reais.
O novo aeroporto vai disputar mercado com Guarulhos, atualmente administrado por um consórcio que tem entre os principais sócios a Invepar, que por sua vez tem o grupo OAS entre os principais investidores.
O terminal em Caieiras também vai disputar mercado com o aeroporto Viracopos, em Campinas, administrado por companhia que tem entre os maiores acionistas os grupos Triunfo e UTC Participações.
OAS, Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa e UTC tiveram negócios abalados pelo envolvimento no escândalo de corrupção apurado pela Operação Lava Jato, da Polícia Federal. O grupo CCR deu uma guinada recente em direção ao setor aeroportuário, enquanto enfrenta revezes com governos estaduais em serviços de concessão de rodovias e barcas.
A companhia enfrenta na Justiça um embate com o governo paulista referente a um aditivo de reequilíbrio financeiro ao contrato de concessão do sistema Anhanguera-Bandeirantes, do qual a empresa detém a concessão e que teria impacto nos preços dos pedágios.
E sua concessionária CCR Barcas, que opera o sistema de transporte aquaviário no Rio de Janeiro, pediu para devolver a concessão, cujo contrato valia até 2023, alegando também desequilíbrio financeiro do contrato.
No começo deste mês, a CCR anunciou a compra da prestadora norte-americana de serviços aeroportuários TAS, por 21,7 milhões de dólares. Desde 2011, a CCR comprou fatias em administradoras de aeroportos no Equador, na Costa Rica e Curaçao.