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CBA investe US$ 370 milhões para elevar produção em 40%

A Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) anunciou nesta quinta-feira (23/10) a expansão em 40% da capacidade de produção de sua fábrica, instalada no município de Alumínio, no interior de São Paulo. A capacidade passa das atuais 240 mil para 340 mil toneladas de alumínio primário por ano. Com um investimento de 370 milhões de dólares […]

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Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2010 às 13h16.

A Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) anunciou nesta quinta-feira (23/10) a expansão em 40% da capacidade de produção de sua fábrica, instalada no município de Alumínio, no interior de São Paulo. A capacidade passa das atuais 240 mil para 340 mil toneladas de alumínio primário por ano. Com um investimento de 370 milhões de dólares nesta ampliação, a CBA se torna a segunda maior produtora de alumínio do país.

Segundo Antônio Ermírio de Moraes, presidente da CBA e do conselho de administração do Grupo Votorantim, o objetivo da empresa é continuar incrementando a produção. "Assumimos o compromisso de chegar a primeiro de janeiro de 2006 produzindo 385 mil toneladas por ano", disse Ermírio de Moraes. Até 2009, a meta é chegar nas 500 mil toneladas. Para isso, a CBA pretende investir 500 milhões de dólares.

Segundo Antônio Ermírio de Moraes, uma vantagem da CBA com relação aos concorrentes internacionais é a produção própria de energia. Hoje, 60% da energia consumida pela empresa vem das suas treze usinas hidrelétricas. A proporção padrão no mundo é 28% , disse Antônio Ermírio. E quem não tem energia própria não consegue sobreviver.

As exportações da CBA representam 50% das vendas. Segundo Antônio Ermírio, um dólar acima dos R$ 2,70 mantém as exportações rentáveis. "Abaixo disso, fica mais difícil." A expansão da fábrica será inaugurada nesta sexta-feira (24/10). A previsão de faturamento líquido consolidado do Grupo Votorantim para este ano é estimado em R$ 13 bilhões.

Chega de esmola

Na coletiva em que anunciou a expansão da produção da CBA, Antônio Ermírio de Moraes criticou a principal bandeira do governo Lula: o programa Fome Zero. Ninguém quer viver de esmola , afirmou. Ele disse ainda que a queda da taxa Selic, de 20% para 19% ao ano, não é suficiente para sustentar um crescimento acima da média mundial (2,5%).

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