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Cade aprova criação da Six Semicondutores, de Eike Batista

A empresa saiu do papel com uma forte ajuda do BNDES, responsável por mais da metade do investimento de R$ 1 bilhão

O relator do caso destacou que a Six Semicondultores, nova empresa de Eike Batista, não traz problemas para a concorrência (Oscar Cabral/Veja)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de novembro de 2012 às 08h42.

Brasília - O Conselho Administrativo de Defesa Econômica ( Cade ) aprovou nesta quarta-feira por unanimidade e sem restrições a criação da Six Semicondutores, a mais nova empresa do grupo de Eike Batista. O relator do caso, Alessandro Octaviani, destacou que a empresa não traz problemas para a concorrência.

Conforme informou a Agência Estado na segunda-feira (19), a Six Semicondutores saiu do papel com uma forte ajuda do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), responsável por mais da metade do investimento de R$ 1 bilhão.

O projeto de criação da empresa foi adiado por mais de seis meses. Pela operação, a EBX e o BNDESPar possuem, cada um, 33% das ações da empresa. As demais participações são da Matec Investimentos (6%), BDMGTEC (6,5%), Tecnologia Infinita (2,6%) e IBM (18,8%).

O conselheiro Elvino Mendonça sugeriu que o voto do colega Octaviani fosse encaminhado para órgãos do governo como o ministério de Ciência e Tecnologia e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

"O trabalho apresentado chama atenção para uma indústria que a gente precisa fazer a reconstrução da iniciativa", disse, citando as palavras do relator.

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Conforme informou a Agência Estado na segunda-feira (19), a Six Semicondutores saiu do papel com uma forte ajuda do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), responsável por mais da metade do investimento de R$ 1 bilhão.

O projeto de criação da empresa foi adiado por mais de seis meses. Pela operação, a EBX e o BNDESPar possuem, cada um, 33% das ações da empresa. As demais participações são da Matec Investimentos (6%), BDMGTEC (6,5%), Tecnologia Infinita (2,6%) e IBM (18,8%).

O conselheiro Elvino Mendonça sugeriu que o voto do colega Octaviani fosse encaminhado para órgãos do governo como o ministério de Ciência e Tecnologia e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

"O trabalho apresentado chama atenção para uma indústria que a gente precisa fazer a reconstrução da iniciativa", disse, citando as palavras do relator.

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