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Cade aprova compra de ativos da EMI por Universal e Sony

Processos tinham sido adiados no fim do ano passado e foram aprovados sem restrições

Emi: Cade pediu abertura de processo para avaliar se há alguma discriminação anti-concorrencial entre as gravadoras e lojas virtuais (Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de setembro de 2013 às 14h26.

Brasília - O Conselho Administrativo de Defesa Econômica ( Cade ) aprovou sem restrições nesta quarta-feira a compra dos negócios de música gravada da EMI pela Universal Music e de edição de música pela Sony , em um processos que tinham sido adiados no fim do ano passado.

Apesar disso, o Cade pediu abertura de processo para avaliar se há alguma discriminação anti-concorrencial entre as gravadoras e lojas virtuais.

As operações envolvem aliança de líderes do mercado fonográfico, isolando a concorrente Warner. Isso ocorre uma vez que ao mesmo tempo em que a Universal adquire os negócios de música gravada da EMI, a Sony forma um consórcio de investidores para comprar os negócios de edição da gravadora britânica.

Em declaração, a Warner tinha afirmado que o consumidor vai se deparar com menos diversidade e vai pagar mais caro por produtos das grandes gravadoras multinacionais.

"A operação sob análise é um enorme risco concorrencial, é um grande risco à diversidade cultural brasileira", disse o advogado da Warner segundo declaração citada por Alessandro Octaviani, conselheiro relator do caso no Cade, nesta quarta-feira.

De acordo com a Som Livre, braço das organizações Globo no mercado fonográfico, Universal e Sony Music terão "imbatível portfólio que lhes darão um poder de mercado sem igual na negociação com artistas e distribuidores".

Em 2012, a comissão européia aprovou as aquisições. Porém, exigiu que a Universal Music vendesse quase um terço dos ativos da EMI, abrindo mão do selo Parlophone, que detém artistas como Coldplay e Pet Shop Boys no catálogo.

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Apesar disso, o Cade pediu abertura de processo para avaliar se há alguma discriminação anti-concorrencial entre as gravadoras e lojas virtuais.

As operações envolvem aliança de líderes do mercado fonográfico, isolando a concorrente Warner. Isso ocorre uma vez que ao mesmo tempo em que a Universal adquire os negócios de música gravada da EMI, a Sony forma um consórcio de investidores para comprar os negócios de edição da gravadora britânica.

Em declaração, a Warner tinha afirmado que o consumidor vai se deparar com menos diversidade e vai pagar mais caro por produtos das grandes gravadoras multinacionais.

"A operação sob análise é um enorme risco concorrencial, é um grande risco à diversidade cultural brasileira", disse o advogado da Warner segundo declaração citada por Alessandro Octaviani, conselheiro relator do caso no Cade, nesta quarta-feira.

De acordo com a Som Livre, braço das organizações Globo no mercado fonográfico, Universal e Sony Music terão "imbatível portfólio que lhes darão um poder de mercado sem igual na negociação com artistas e distribuidores".

Em 2012, a comissão européia aprovou as aquisições. Porém, exigiu que a Universal Music vendesse quase um terço dos ativos da EMI, abrindo mão do selo Parlophone, que detém artistas como Coldplay e Pet Shop Boys no catálogo.

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