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BuzzFeed estaria prevendo vendas de até US$ 120 mi em 2014

Nível de vendas dependerá de quantos negócios de anúncio serão agendados para o ano que vem

Selos e adesivos do BuzzFeed durante uma festa do site em San Diego: site é um publicador online de notícias e listas pensados para serem compartilhados (Mark Davis/Getty Images for Buzzfeed)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de dezembro de 2013 às 21h57.

Nova York - A BuzzFeed Inc., publicadora online de notícias, listas e testes pensados para serem compartilhados em redes sociais , está prevendo receita de até US$ 120 milhões em 2014, disseram duas fontes com conhecimento de suas finanças.

O nível de vendas dependerá de quantos negócios de anúncio serão agendados para o ano que vem, disse uma das fontes, que pediu para não ser identificada porque os números são privados. O BuzzFeed projetou em torno de US$ 60 milhões em vendas em 2013, segundo outra fonte familiar ao assunto, indicando que a receita pode dobrar no ano que vem.

A empresa, com sede em Nova York, viu seu tráfego online mais que quadruplicar nos últimos 12 meses, colocando-o no topo de rankings de sites novos. O BuzzFeed está concluindo seu orçamento de 2014 e em breve apresentará os números ao conselho, disse uma das fontes. A projeção de receita deste ano foi elevada em relação aos US$ 40 milhões de meados de 2013 porque a startup cresceu mais rapidamente que o esperado, segundo a fonte.

O BuzzFeed, lançado em 2006 pelo cofundador do Huffington Post, Jonah Peretti, depende do Facebook e outras redes sociais para espalhar seus artigos e vídeos, que podem variar de uma pesada cobertura política a listas de fotos como “As 29 reboladas mais importantes de 2013” (tradução livre). Atraiu mais de 130 milhões de visitantes únicos em novembro, seu maior tráfego mensal na história, disse a empresa, ontem, em um comunicado.

Atraindo a atenção

A equipe do BuzzFeed aprendeu a publicar manchetes e organizar artigos de maneira que façam sucesso entre os leitores, disse Alberto Ibarguen, presidente da Fundação John S. and James L. Knight, cujas doações são investidas no concorrente do BuzzFeed em conteúdos virais, o Upworthy.

“É uma maneira de atrair a atenção das pessoas para assuntos importantes”, disse ele, em entrevista. “Claro, eu quero estar onde os olhos estão se eu sou um anunciante”.

Diferentemente de sites tradicionais de notícias, o BuzzFeed não depende de banners de anúncios. Em vez disso, ele cria versões patrocinadas de seus artigos para anunciantes, como uma lista de imagens animadas que promove o Google+ Fotos ou um recurso sobre as atrações de inverno em Nova York, que anuncia os jogos de raspadinha da loteria estatal para o feriado. A startup, que tem mais de 300 empregados, é lucrativa, disse Peretti em setembro.


Ashley McCollum, porta-voz do BuzzFeed, confirmou que a empresa é lucrativa, mas preferiu não comentar qualquer outra projeção financeira.

Artigos virais

Peretti, o CEO, criou o BuzzFeed como um motor de conteúdo viral. No começo, a maior parte dos artigos era escolhida por meio do uso de algoritmos, sem serem organizados por humanos. Desde então, a empresa formou uma equipe editorial e se ramificou para a criação de vídeos originais.

O BuzzFeed atraiu tanto tráfego no mês passado, sozinho, quanto em seus quatro primeiros anos combinados, impulsionado por uma mudança no algoritmo da Facebook Inc., que destaca mais seus artigos nos feeds de notícias dos usuários, segundo o comunicado de ontem.

O crescimento da empresa tem ajudado a atrair grandes nomes como anunciantes, como a General Electric Co. e a Toyota Motor Corp. Seus anúncios, elaborados internamente para os clientes, mais que triplicaram as vendas em 2012, disse o BuzzFeed em janeiro. A empresa também obtém quase um quarto de sua receita de anúncios executados em outros sites além do BuzzFeed, disse o diretor de operações Jon Steinberg na época. Esses anúncios frequentemente aparecem no Facebook ou no Twitter.

A expectativa até setembro era realizar 600 a 700 campanhas de anúncios em redes sociais neste ano para os anunciantes. A empresa disse em janeiro que levantou US$ 19,3 milhões em financiamento com um grupo de investidores liderado pela tomadora de riscos New Enterprise Associates, levando seu total para US$ 46 milhões.

Investidores anteriores, como Lerer Ventures, Hearst Corp. e SoftBank Corp., também participaram da rodada de financiamento, disse a startup.

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Nova York - A BuzzFeed Inc., publicadora online de notícias, listas e testes pensados para serem compartilhados em redes sociais , está prevendo receita de até US$ 120 milhões em 2014, disseram duas fontes com conhecimento de suas finanças.

O nível de vendas dependerá de quantos negócios de anúncio serão agendados para o ano que vem, disse uma das fontes, que pediu para não ser identificada porque os números são privados. O BuzzFeed projetou em torno de US$ 60 milhões em vendas em 2013, segundo outra fonte familiar ao assunto, indicando que a receita pode dobrar no ano que vem.

A empresa, com sede em Nova York, viu seu tráfego online mais que quadruplicar nos últimos 12 meses, colocando-o no topo de rankings de sites novos. O BuzzFeed está concluindo seu orçamento de 2014 e em breve apresentará os números ao conselho, disse uma das fontes. A projeção de receita deste ano foi elevada em relação aos US$ 40 milhões de meados de 2013 porque a startup cresceu mais rapidamente que o esperado, segundo a fonte.

O BuzzFeed, lançado em 2006 pelo cofundador do Huffington Post, Jonah Peretti, depende do Facebook e outras redes sociais para espalhar seus artigos e vídeos, que podem variar de uma pesada cobertura política a listas de fotos como “As 29 reboladas mais importantes de 2013” (tradução livre). Atraiu mais de 130 milhões de visitantes únicos em novembro, seu maior tráfego mensal na história, disse a empresa, ontem, em um comunicado.

Atraindo a atenção

A equipe do BuzzFeed aprendeu a publicar manchetes e organizar artigos de maneira que façam sucesso entre os leitores, disse Alberto Ibarguen, presidente da Fundação John S. and James L. Knight, cujas doações são investidas no concorrente do BuzzFeed em conteúdos virais, o Upworthy.

“É uma maneira de atrair a atenção das pessoas para assuntos importantes”, disse ele, em entrevista. “Claro, eu quero estar onde os olhos estão se eu sou um anunciante”.

Diferentemente de sites tradicionais de notícias, o BuzzFeed não depende de banners de anúncios. Em vez disso, ele cria versões patrocinadas de seus artigos para anunciantes, como uma lista de imagens animadas que promove o Google+ Fotos ou um recurso sobre as atrações de inverno em Nova York, que anuncia os jogos de raspadinha da loteria estatal para o feriado. A startup, que tem mais de 300 empregados, é lucrativa, disse Peretti em setembro.


Ashley McCollum, porta-voz do BuzzFeed, confirmou que a empresa é lucrativa, mas preferiu não comentar qualquer outra projeção financeira.

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Peretti, o CEO, criou o BuzzFeed como um motor de conteúdo viral. No começo, a maior parte dos artigos era escolhida por meio do uso de algoritmos, sem serem organizados por humanos. Desde então, a empresa formou uma equipe editorial e se ramificou para a criação de vídeos originais.

O BuzzFeed atraiu tanto tráfego no mês passado, sozinho, quanto em seus quatro primeiros anos combinados, impulsionado por uma mudança no algoritmo da Facebook Inc., que destaca mais seus artigos nos feeds de notícias dos usuários, segundo o comunicado de ontem.

O crescimento da empresa tem ajudado a atrair grandes nomes como anunciantes, como a General Electric Co. e a Toyota Motor Corp. Seus anúncios, elaborados internamente para os clientes, mais que triplicaram as vendas em 2012, disse o BuzzFeed em janeiro. A empresa também obtém quase um quarto de sua receita de anúncios executados em outros sites além do BuzzFeed, disse o diretor de operações Jon Steinberg na época. Esses anúncios frequentemente aparecem no Facebook ou no Twitter.

A expectativa até setembro era realizar 600 a 700 campanhas de anúncios em redes sociais neste ano para os anunciantes. A empresa disse em janeiro que levantou US$ 19,3 milhões em financiamento com um grupo de investidores liderado pela tomadora de riscos New Enterprise Associates, levando seu total para US$ 46 milhões.

Investidores anteriores, como Lerer Ventures, Hearst Corp. e SoftBank Corp., também participaram da rodada de financiamento, disse a startup.

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