BTG quer convencer Casino que fusão com Carrefour é positiva, diz jornal
Banco de André Esteves suspendeu ontem as negociações entre Pão de Açúcar e Carrefour, mas ainda não desistiu da operação
Daniela Barbosa
Publicado em 13 de julho de 2011 às 09h54.
São Paulo – Ao que parece não é apenas o empresário Abilio Diniz que tem grande interesse em unir as operações do grupo Pão de Açúcar e Carrefour no Brasil. Segundo informações publicadas no jornal Valor Econômico, desta quarta-feira (13/7), o BTG Pactual, banco comandado por André Esteves, que estava à frente das negociações, vai agora, à sua maneira, tentar convencer o Casino de que a operação tem lá a sua graça.
De acordo com uma fonte próxima ao negócio, a operação teria sido mal conduzida, uma vez que o projeto não incluiu a aproximação inicial de Abilio com o grupo Casino, além de ter subestimado a reação pública pelo envolvimento do Banco Nacional de desenvolvimento (BNDES) no negócio, disse ao Valor.
Segundo a reportagem, o BTG vai trazer o grupo francês a mesa de negociações a fim de esclarecer que a operação traria tantos ganhos para todos os envolvidos na fusão. “Todo mundo ganharia. A começar com o Casino, principal acionista do grupo”, disse a fonte ao jornal.
Ontem (12/7), as negociações com o Carrefour foram temporariamente suspensas. Pela manhã Abilio participou de uma reunião em Paris com os demais conselheiros do Casino que se opuseram à operação. Mais tarde, foi a vez do BNDES desistir de financiar o negócio, alegando que só participaria da operação se houvesse entendimento entre as partes e por fim, o BTG Pactual, que também bancaria uma parte do negócio, anunciou a suspenção da operação.
Não é possível prever quais serão os artifícios que o BTG vai utilizar para convencer de Jean-Charles Naouri, presidente do Casino, de que o negócio é mesmo positivo. O executivo chegou a afirmar que a fusão com o Carrefour resultaria na expropriação do Casino do grupo Pão de Açúcar. Resta saber qual será o truque que Esteves vai usar agora para fazer a cabeça de Naouri.
São Paulo – Ao que parece não é apenas o empresário Abilio Diniz que tem grande interesse em unir as operações do grupo Pão de Açúcar e Carrefour no Brasil. Segundo informações publicadas no jornal Valor Econômico, desta quarta-feira (13/7), o BTG Pactual, banco comandado por André Esteves, que estava à frente das negociações, vai agora, à sua maneira, tentar convencer o Casino de que a operação tem lá a sua graça.
De acordo com uma fonte próxima ao negócio, a operação teria sido mal conduzida, uma vez que o projeto não incluiu a aproximação inicial de Abilio com o grupo Casino, além de ter subestimado a reação pública pelo envolvimento do Banco Nacional de desenvolvimento (BNDES) no negócio, disse ao Valor.
Segundo a reportagem, o BTG vai trazer o grupo francês a mesa de negociações a fim de esclarecer que a operação traria tantos ganhos para todos os envolvidos na fusão. “Todo mundo ganharia. A começar com o Casino, principal acionista do grupo”, disse a fonte ao jornal.
Ontem (12/7), as negociações com o Carrefour foram temporariamente suspensas. Pela manhã Abilio participou de uma reunião em Paris com os demais conselheiros do Casino que se opuseram à operação. Mais tarde, foi a vez do BNDES desistir de financiar o negócio, alegando que só participaria da operação se houvesse entendimento entre as partes e por fim, o BTG Pactual, que também bancaria uma parte do negócio, anunciou a suspenção da operação.
Não é possível prever quais serão os artifícios que o BTG vai utilizar para convencer de Jean-Charles Naouri, presidente do Casino, de que o negócio é mesmo positivo. O executivo chegou a afirmar que a fusão com o Carrefour resultaria na expropriação do Casino do grupo Pão de Açúcar. Resta saber qual será o truque que Esteves vai usar agora para fazer a cabeça de Naouri.