BTG pode ser o próximo "superbanco dos mercados emergentes", diz Financial Times
A negociação entre o banco de André Esteves e o grupo chileno Celfín mostra aspirações da instituição, segundo o jornal
Da Redação
Publicado em 25 de agosto de 2011 às 15h40.
São Paulo - A fusão entre o BTG Pactual e a corretora chilena Celfín parece "muito com uma aquisição" e o banco de André Esteves pretende se tornar um "superbanco dos mercados emergentes", afirmou hoje o blog beyondbrics no jornal britânico Financial Times. Segundo o texto de Samantha Pearson, desde 2009, o BTG se beneficiou após ter sido comprado pelo grupo UBS, expandido seu alcance no setor de varejo, financiando a construção de shoppings e até mesmo oferecendo dinheiro para a tentativa de fusão entre Pão de Açúcar e Carrefour.
O artigo afirma que os termos do acordo ainda não são públicos, mas o BTG tem mais de US$ 64.5 bilhões sob gestão, enquanto o Celfín tem apenas US$ 5,5 bilhões. É óbvio, para o jornal, quem "vai vestir as calças nesta relação".
De acordo com o FT, o BTG Pactual se beneficiou onda de dinheiro da Ásia e do Oriente Médio, comprando até o deficitário Banco PanAmericano por US$ 249 milhões, após sua quebra por denúncias de fraude no grupo Silvio Santos. A empresa de André Esteves também garantiu US $ 1,8 bilhão a partir de um consórcio de bancos, liderados pelos fundos soberanos de Cingapura, China e Abu Dhabi, segundo o jornal.
Para o Financial Times, o próximo passo do BTG é fazer um IPO no Brasil.
O jornal também ressalta que novas aquisições podem ajudar a instituição a se tornar o "superbanco" dos países emergentes, dando passos "cautelosos".
São Paulo - A fusão entre o BTG Pactual e a corretora chilena Celfín parece "muito com uma aquisição" e o banco de André Esteves pretende se tornar um "superbanco dos mercados emergentes", afirmou hoje o blog beyondbrics no jornal britânico Financial Times. Segundo o texto de Samantha Pearson, desde 2009, o BTG se beneficiou após ter sido comprado pelo grupo UBS, expandido seu alcance no setor de varejo, financiando a construção de shoppings e até mesmo oferecendo dinheiro para a tentativa de fusão entre Pão de Açúcar e Carrefour.
O artigo afirma que os termos do acordo ainda não são públicos, mas o BTG tem mais de US$ 64.5 bilhões sob gestão, enquanto o Celfín tem apenas US$ 5,5 bilhões. É óbvio, para o jornal, quem "vai vestir as calças nesta relação".
De acordo com o FT, o BTG Pactual se beneficiou onda de dinheiro da Ásia e do Oriente Médio, comprando até o deficitário Banco PanAmericano por US$ 249 milhões, após sua quebra por denúncias de fraude no grupo Silvio Santos. A empresa de André Esteves também garantiu US $ 1,8 bilhão a partir de um consórcio de bancos, liderados pelos fundos soberanos de Cingapura, China e Abu Dhabi, segundo o jornal.
Para o Financial Times, o próximo passo do BTG é fazer um IPO no Brasil.
O jornal também ressalta que novas aquisições podem ajudar a instituição a se tornar o "superbanco" dos países emergentes, dando passos "cautelosos".