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BTG Pactual tem lucro em linha com previsões no 1º tri

O banco teve lucro praticamente em linha com as previsões de analistas no primeiro trimestre, com lucro líquido de R$ 854 milhões

BTG Pactual: receitas totais do BTG somaram R$ 1,96 bilhão (Gustavo Kahil / Exame.com)
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Da Redação

Publicado em 6 de maio de 2015 às 21h43.

São Paulo - O BTG Pactual teve lucro praticamente em linha com as previsões de analistas no primeiro trimestre, com forte resultados da mesa de negociações sendo parcialmente ofuscada por ajustes contábeis em investimentos proprietários.

O maior banco de investimentos independente em mercados emergentes anunciou nesta quarta-feira que teve lucro líquido de 854 milhões de reais de janeiro, alta de 2,6 por cento ante igual etapa de 2014 e levemente maior que os 847 milhões de reais da média de estimativas de analistas.

As receitas totais do BTG somaram 1,96 bilhão de reais, crescimento de 15 por cento sobre um ano antes, apoiado em atividades como empréstimos a empresas (+62 por cento), juros das aplicações financeiras (+98 por cento) e da mesa de negociação, ou sales and trading, com alta de 34 por cento, o melhor patamar trimestral desde 2010.

Essa última linha refletiu o resultado robusto das mesas de commodities, em especial metais e grãos, disse o BTG Pactual.

Esses desempenhos compensaram com sobras a performance mais fraca em linhas como asset management (-23 por cento), devido principalmente ao reconhecimento de taxas de performance.

Além disso, a receita com banco de investimento caiu 42 por cento, diante da frágil atividade do mercado de capitais brasileiro no período.

A divisão principal investments, que reúne investimentos proprietários do banco em segmentos como private equity e setor imobiliário, teve receita negativa de 444 milhões de reais, ante número também negativo de 115 milhões de reais um ano antes.

Um dos fatores para esse desempenho foi a provisão relativa a perda de valor recuperável de ativos (impairment) do investimento na fabricante de sondas para exploração de petróleo Sete Brasil, do equivalente a cerca de 25 por cento do valor contábil, com impacto bruto negativo de 280 milhões de reais.

No fim de março, os empréstimos do BTG Pactual para empresas somavam 49,1 bilhões de reais, alta de 24,5 por cento em 12 meses, porém 5,9 por cento menor que no fim de 2014. Provisões menores do que no trimestre anterior ajudaram a BTG a ter maiores receitas nessa linha na base sequencial.

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As receitas totais do BTG somaram 1,96 bilhão de reais, crescimento de 15 por cento sobre um ano antes, apoiado em atividades como empréstimos a empresas (+62 por cento), juros das aplicações financeiras (+98 por cento) e da mesa de negociação, ou sales and trading, com alta de 34 por cento, o melhor patamar trimestral desde 2010.

Essa última linha refletiu o resultado robusto das mesas de commodities, em especial metais e grãos, disse o BTG Pactual.

Esses desempenhos compensaram com sobras a performance mais fraca em linhas como asset management (-23 por cento), devido principalmente ao reconhecimento de taxas de performance.

Além disso, a receita com banco de investimento caiu 42 por cento, diante da frágil atividade do mercado de capitais brasileiro no período.

A divisão principal investments, que reúne investimentos proprietários do banco em segmentos como private equity e setor imobiliário, teve receita negativa de 444 milhões de reais, ante número também negativo de 115 milhões de reais um ano antes.

Um dos fatores para esse desempenho foi a provisão relativa a perda de valor recuperável de ativos (impairment) do investimento na fabricante de sondas para exploração de petróleo Sete Brasil, do equivalente a cerca de 25 por cento do valor contábil, com impacto bruto negativo de 280 milhões de reais.

No fim de março, os empréstimos do BTG Pactual para empresas somavam 49,1 bilhões de reais, alta de 24,5 por cento em 12 meses, porém 5,9 por cento menor que no fim de 2014. Provisões menores do que no trimestre anterior ajudaram a BTG a ter maiores receitas nessa linha na base sequencial.

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