BTG Pactual assina memorando com FGC para crédito de R$ 6 bi
Segundo comunicado, o banco também contratará escritórios internacionais de advocacia para conduzir investigação em relação a vários temas
Da Redação
Publicado em 4 de dezembro de 2015 às 07h22.
São Paulo - O BTG Pactual e o Fundo Garantidor de Créditos (FGC) assinaram memorando de entendimentos nesta sexta-feira que dá ao maior banco de investimento independente da América Latina acesso a 6 bilhões de reais em financiamento, dando fôlego à instituição após a prisão de seu ex-presidente, André Esteves, na semana passada.
Em comunicado ao mercado, o BTG Pactual informou que a linha de crédito estará disponível a partir desta sexta-feira. O memorando foi assinado com a interveniência de seus principais acionistas controladores.
O FGC é uma entidade privada, sem fins lucrativos, que administra o mecanismo de proteção aos depositantes e investidores no âmbito do Sistema Financeiro Nacional.
O objetivo do FGC é contribuir para a manutenção da estabilidade do sistema financeiro do país e prevenir crises bancárias sistêmicas.
O BTG Pactual também informou nesta sexta-feira que está em processo de entrevistas com escritórios internacionais de advocacia para conduzir uma investigação em relação a vários temas no contexto da prisão de seu agora ex-presidente, ex-presidente do Conselho e ex-sócio majoritário, André Esteves.
Segundo o comunicado, o Conselho pretende criar um comitê que será composto em sua maior parte por membros independentes e irá acompanhar e direcionar a investigação que será feita pelo escritório de advocacia a ser escolhido.
A expectativa é que o escritório seja definido na segunda-feira.
"Os membros do Conselho de Administração não irão impor limites à autoridade desse comitê em investigar esses temas e todo tema relacionado que entenda apropriado", disse a instituição financeira no documento.
A instituição informou em comunicado separado que o Banco Central aprovou mudança de controle do BTG Pactual.
Na operação, o grupo de sete principais sócios -- Marcelo Kalim, Roberto Sallouti, Pérsio Arida, Antonio Carlos "Totó" Porto, James de Oliveira, Renato dos Santos e Guilherme Paes -- assumiu o controle do BTG Pactual, substituindo Esteves.
A mudança foi uma tentativa de distanciar a instituição do banqueiro após ele ter sido preso na semana passada acusado de tentar interferir na investigação da Operação Lava Jato, da Polícia Federal.
Texto atualizado às 8h22
São Paulo - O BTG Pactual e o Fundo Garantidor de Créditos (FGC) assinaram memorando de entendimentos nesta sexta-feira que dá ao maior banco de investimento independente da América Latina acesso a 6 bilhões de reais em financiamento, dando fôlego à instituição após a prisão de seu ex-presidente, André Esteves, na semana passada.
Em comunicado ao mercado, o BTG Pactual informou que a linha de crédito estará disponível a partir desta sexta-feira. O memorando foi assinado com a interveniência de seus principais acionistas controladores.
O FGC é uma entidade privada, sem fins lucrativos, que administra o mecanismo de proteção aos depositantes e investidores no âmbito do Sistema Financeiro Nacional.
O objetivo do FGC é contribuir para a manutenção da estabilidade do sistema financeiro do país e prevenir crises bancárias sistêmicas.
O BTG Pactual também informou nesta sexta-feira que está em processo de entrevistas com escritórios internacionais de advocacia para conduzir uma investigação em relação a vários temas no contexto da prisão de seu agora ex-presidente, ex-presidente do Conselho e ex-sócio majoritário, André Esteves.
Segundo o comunicado, o Conselho pretende criar um comitê que será composto em sua maior parte por membros independentes e irá acompanhar e direcionar a investigação que será feita pelo escritório de advocacia a ser escolhido.
A expectativa é que o escritório seja definido na segunda-feira.
"Os membros do Conselho de Administração não irão impor limites à autoridade desse comitê em investigar esses temas e todo tema relacionado que entenda apropriado", disse a instituição financeira no documento.
A instituição informou em comunicado separado que o Banco Central aprovou mudança de controle do BTG Pactual.
Na operação, o grupo de sete principais sócios -- Marcelo Kalim, Roberto Sallouti, Pérsio Arida, Antonio Carlos "Totó" Porto, James de Oliveira, Renato dos Santos e Guilherme Paes -- assumiu o controle do BTG Pactual, substituindo Esteves.
A mudança foi uma tentativa de distanciar a instituição do banqueiro após ele ter sido preso na semana passada acusado de tentar interferir na investigação da Operação Lava Jato, da Polícia Federal.
Texto atualizado às 8h22