BTG buscará indenização de Generali por punições contra BSI
O grupo financeiro brasileiro também afirmou que o sócio Roberto Isolani foi nomeado como presidente-executivo do BSI, com efeito imediato
Da Redação
Publicado em 24 de maio de 2016 às 10h37.
São Paulo - O banco BTG Pactual informou nesta terça-feira que vai buscar junto ao grupo Generali indenização por punições sofridas pelo banco suíço de investimento BSI e aplicadas por autoridades na Suíça e em Cingapura, em escândalo de lavagem de dinheiro envolvendo um fundo soberano da Malásia.
A autoridade regulatória da Suíça, Finma, aplicou reversão de lucros obtidos pelo BSI com "operações faltosas" referentes a contas bancárias mantidas no BSI de Cingapura associadas ao 1MDB, fundo soberano da cidade-estado, no valor de 95 milhões de francos suíços. Já a autoridade monetária da cidade-estado, MAS, aplicou multa de 13 milhões de dólares de Cingapura.
"O BTG Pactual buscará indenização tal como contemplado no contrato celebrado com o grupo Generali a fim de reaver as multas e perdas mencionadas", afirmou o BTG Pactual em comunicado ao mercado.
O grupo financeiro brasileiro também afirmou que o sócio Roberto Isolani foi nomeado como presidente-executivo do BSI, com efeito imediato.
A indicação saiu depois que Renato Cohn, outro sócio do BTG Pactual, foi nomeado presidente-executivo do BSI em Cingapura há duas semanas.
Mais cedo, a MAS emitiu uma ordem de fechamento das operações do BSI em Cingapura, em meio a uma investigação criminal na Suíça contra o banco suíço de investimento, maior operação internacional sobre entidades financeiras que lidaram com o 1MDB.
O fundo, criado pelo premiê malaio Najib Razak em 2009 pouco depois de assumir o governo está sendo investigado por lavagem de dinheiro em pelo menos seis países.
A MAS afirmou que retirou do BSI status de banco mercantil na cidade-estado por conta de graves violações a regras contra lavagem de dinheiro, na primeira vez em 32 anos que uma medida deste tipo é tomada contra um banco em Cingapura.
O BSI está tendo seu controle vendido para o banco também suíço EFG International por 1,33 bilhão de francos suíços.
Em comunicado, a Finma afirmou que a aquisição do BSI continuará em frente, mas sob a condição do BSI ser totalmente integrado e depois dissolvido.
O BTG Pactual informou que espera que a conclusão da venda do BSI ocorra até o quarto trimestre deste ano, no máximo.
São Paulo - O banco BTG Pactual informou nesta terça-feira que vai buscar junto ao grupo Generali indenização por punições sofridas pelo banco suíço de investimento BSI e aplicadas por autoridades na Suíça e em Cingapura, em escândalo de lavagem de dinheiro envolvendo um fundo soberano da Malásia.
A autoridade regulatória da Suíça, Finma, aplicou reversão de lucros obtidos pelo BSI com "operações faltosas" referentes a contas bancárias mantidas no BSI de Cingapura associadas ao 1MDB, fundo soberano da cidade-estado, no valor de 95 milhões de francos suíços. Já a autoridade monetária da cidade-estado, MAS, aplicou multa de 13 milhões de dólares de Cingapura.
"O BTG Pactual buscará indenização tal como contemplado no contrato celebrado com o grupo Generali a fim de reaver as multas e perdas mencionadas", afirmou o BTG Pactual em comunicado ao mercado.
O grupo financeiro brasileiro também afirmou que o sócio Roberto Isolani foi nomeado como presidente-executivo do BSI, com efeito imediato.
A indicação saiu depois que Renato Cohn, outro sócio do BTG Pactual, foi nomeado presidente-executivo do BSI em Cingapura há duas semanas.
Mais cedo, a MAS emitiu uma ordem de fechamento das operações do BSI em Cingapura, em meio a uma investigação criminal na Suíça contra o banco suíço de investimento, maior operação internacional sobre entidades financeiras que lidaram com o 1MDB.
O fundo, criado pelo premiê malaio Najib Razak em 2009 pouco depois de assumir o governo está sendo investigado por lavagem de dinheiro em pelo menos seis países.
A MAS afirmou que retirou do BSI status de banco mercantil na cidade-estado por conta de graves violações a regras contra lavagem de dinheiro, na primeira vez em 32 anos que uma medida deste tipo é tomada contra um banco em Cingapura.
O BSI está tendo seu controle vendido para o banco também suíço EFG International por 1,33 bilhão de francos suíços.
Em comunicado, a Finma afirmou que a aquisição do BSI continuará em frente, mas sob a condição do BSI ser totalmente integrado e depois dissolvido.
O BTG Pactual informou que espera que a conclusão da venda do BSI ocorra até o quarto trimestre deste ano, no máximo.