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BRF nega discussões para fusão com a Minerva

Empresa diz que não recebeu nenhuma formalização por parte da Minerva ou de qualquer investidor estrangeiro ou nacional a respeito da operação.

BRF: papéis ordinários da dona de Sadia e Perdigão caíram 7,49%, para R$ 21,51 (Victor Moriyama/Bloomberg)

BRF: papéis ordinários da dona de Sadia e Perdigão caíram 7,49%, para R$ 21,51 (Victor Moriyama/Bloomberg)

Mariana Desidério

Mariana Desidério

Publicado em 6 de junho de 2018 às 08h37.

Última atualização em 6 de junho de 2018 às 08h43.

São Paulo – A BRF negou que esteja discutindo uma possível fusão com o frigorífico Minerva. Ontem, circulou na imprensa a notícia de que a fusão seria uma das estratégias do presidente do conselho de administração da companhia, Pedro Parente, para fortalecer a empresa.

Segundo o site Brazil Journal, a Minerva estaria em busca de 3 bilhões de dólares com investidores estrangeiros para viabilizar a operação.

Em comunicado, a BRF afirmou que “não recebeu nenhuma formalização por parte da Minerva ou de qualquer investidor estrangeiro ou nacional a respeito da operação acima mencionada”. A companhia também negou que Pedro Parente esteja articulando a operação.

A BRF tenta se recuperar de uma crise que derrubou os resultados da companhia e o preço de suas ações. O mau momento culminou com a saída do empresário Abilio Diniz do cargo de presidente do conselho de administração da empresa.

Ele foi substituído por Pedro Parente, que passou a conciliar o cargo com a presidência da Petrobras. Na última sexta-feira, Parente pediu demissão da estatal, após a grave crise causada pela greve dos caminhoneiros. Agora, a expectativa do mercado é de que Parente assuma a presidência da BRF. O cargo continua vago.

 

 

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