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Brasil supera Portugal em fonte de receita da TAP

Mercado brasileiro teve 27% de participação em vendas da companhia aérea


	Avião da TAP: mercado brasileiro é o eixo central do vigoroso crescimento da companhia nos últimos anos
 (Wikimedia Commons)

Avião da TAP: mercado brasileiro é o eixo central do vigoroso crescimento da companhia nos últimos anos (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 24 de outubro de 2013 às 19h01.

Rio - Em 2013, pela primeira vez, o Brasil supera Portugal como principal fonte de receita da companhia aérea lusa TAP. Com 27% de participação em vendas e grande potencial de crescimento, o mercado brasileiro é o eixo central do vigoroso crescimento da companhia nos últimos anos. A aposta da empresa é reforçar a participação em Viracopos, em São Paulo, e ultrapassar a marca de 80 voos no País.

"É o nosso primeiro mercado, nossa expectativa de crescimento é muito grande. Estamos em 12 cidades, mas ainda tem muito o quê fazer", afirma Luiz Mór, vice-presidente da companhia. O executivo prevê, para 2014, a ampliação dos voos no Rio, Salvador, Belo Horizonte, Porto Alegre, além de duas novas frequências em Campinas, aproveitando a expansão do aeroporto de Viracopos.

"Não voamos mais para São Paulo pela limitação dos espaços nos aeroportos, toda capacidade está preenchida. Mas Viracopos vai construir uma competição com Guarulhos. Estamos muito motivados. A agressividade que administração está tendo para responder às nossas necessidades é muito boa", aposta Mor.

A companhia trabalha também na divulgação de novos destinos na região Norte, para as cidades de Manaus e Belém. O objetivo é atender ao potencial reconhecido da Amazônia e também a relação histórica de Portugal com a capital Paraense. As ações para a consolidação do mercado preveem até a inclusão de produtos da gastronomia do Pará nos voos da companhia.

"Era um destino para poucos, e caro. O que fazemos é aproximar barbaramente a região Norte da Europa, democratizamos o destino." O desembarque da companhia na região Norte também visa desafogar as rotas em São Paulo e Fortaleza, usadas como escala. "Estamos com voos com 84% de ocupação, acreditamos que os novas rotas vão liberar uma demanda em São Paulo, enquanto não temos novos espaços", completou.

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