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Brasil seguirá tendência de consolidação, diz Telefônica

Segundo CEO da Telefônica Brasil, mercado brasileiro de telecomunicações deve seguir a tendência que vem acontecendo na Europa e EUA

Prédio da Telefônica: CEO ressaltou que seu comentário não tem necessariamente ligação com a possível venda da rival TIM (Angel Navarrete/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de fevereiro de 2014 às 15h51.

São Paulo - O mercado brasileiro de telecomunicações deve seguir a tendência global de consolidação que vem acontecendo em regiões como Europa e Estados Unidos, disse nesta quarta-feira o presidente-executivo da Telefônica Brasil , Antonio Carlos Valente.

"O Brasil tem estado fora desses movimentos mas, sendo um dos maiores mercados de telecomunicações do mundo, esse tema vai estar presente aqui", disse a jornalistas, ressalvando que seu comentário não tem necessariamente ligação com a possível venda da rival TIM Participações.

O executivo citou casos como o do japonês SoftBank, que após comprar a norte-americana Sprint, está negociando comprar também nos EUA a T-Mobile; e da Deutsche Telekom, que está reforçando o controle da T-Mobile na República Tcheca.

O presidente-executivo da Telecom Italia, Marco Patuano, disse nesta terça-feira que não há nenhuma discussão sobre uma eventual venda de sua unidade TIM Participações e disse que a operadora pretende aumentar os investimentos no Brasil.

Há meses o mercado especula sobre a chance da TIM ser dividida entre suas concorrentes no Brasil, após a Telefónica ter feito acordo no ano passado para aumentar sua fatia no grupo de controle da Telecom Italia.

O Cade, órgão antitruste brasileiro, disse em dezembro que a Telefónica terá que vender sua participação na TIM ou buscar um novo parceiro para a Vivo, braço de telefonia móvel da Telefônica Brasil.

Investimentos em Dados

Para Valente, a crescente entrada das operadoras de telecomunicações no mercado de dados, com vistas a ter uma fonte cada vez mais diversificada de receitas, tem sido um catalisador dos movimentos recentes de consolidação.

"A entrada cada vez maior das operadoras no tráfego de dados exige investimentos extremamente altos", disse Valente.

De acordo com o executivo, em conjunto, as cinco maiores operadoras de telefonia móvel do país (Vivo, Claro, TIM, Oi e Nextel) devem ter investido cerca de 24 bilhões de reais em infraestrutura no país em 2013, incluindo na plataforma de dados, valor semelhante ao do ano anterior.

O executivo participou de lançamento nesta terça-feira de produto de conteúdo digital da Vivo. Batizado de Nuvem do Jornaleiro, o serviço disponibiliza a clientes da operadora acesso a jornais e revistas, mediante o pagamento de 3,49 reais por semana.

De acordo com Valente, a Telefônica manterá o ritmo de investimentos no país, mesmo com a crescimento econômico brasileiro persistentemente baixo.

"Nosso investimento é para o longo prazo; não vai mudar por causa de um ou outro trimestre fraco", disse.

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São Paulo - O mercado brasileiro de telecomunicações deve seguir a tendência global de consolidação que vem acontecendo em regiões como Europa e Estados Unidos, disse nesta quarta-feira o presidente-executivo da Telefônica Brasil , Antonio Carlos Valente.

"O Brasil tem estado fora desses movimentos mas, sendo um dos maiores mercados de telecomunicações do mundo, esse tema vai estar presente aqui", disse a jornalistas, ressalvando que seu comentário não tem necessariamente ligação com a possível venda da rival TIM Participações.

O executivo citou casos como o do japonês SoftBank, que após comprar a norte-americana Sprint, está negociando comprar também nos EUA a T-Mobile; e da Deutsche Telekom, que está reforçando o controle da T-Mobile na República Tcheca.

O presidente-executivo da Telecom Italia, Marco Patuano, disse nesta terça-feira que não há nenhuma discussão sobre uma eventual venda de sua unidade TIM Participações e disse que a operadora pretende aumentar os investimentos no Brasil.

Há meses o mercado especula sobre a chance da TIM ser dividida entre suas concorrentes no Brasil, após a Telefónica ter feito acordo no ano passado para aumentar sua fatia no grupo de controle da Telecom Italia.

O Cade, órgão antitruste brasileiro, disse em dezembro que a Telefónica terá que vender sua participação na TIM ou buscar um novo parceiro para a Vivo, braço de telefonia móvel da Telefônica Brasil.

Investimentos em Dados

Para Valente, a crescente entrada das operadoras de telecomunicações no mercado de dados, com vistas a ter uma fonte cada vez mais diversificada de receitas, tem sido um catalisador dos movimentos recentes de consolidação.

"A entrada cada vez maior das operadoras no tráfego de dados exige investimentos extremamente altos", disse Valente.

De acordo com o executivo, em conjunto, as cinco maiores operadoras de telefonia móvel do país (Vivo, Claro, TIM, Oi e Nextel) devem ter investido cerca de 24 bilhões de reais em infraestrutura no país em 2013, incluindo na plataforma de dados, valor semelhante ao do ano anterior.

O executivo participou de lançamento nesta terça-feira de produto de conteúdo digital da Vivo. Batizado de Nuvem do Jornaleiro, o serviço disponibiliza a clientes da operadora acesso a jornais e revistas, mediante o pagamento de 3,49 reais por semana.

De acordo com Valente, a Telefônica manterá o ritmo de investimentos no país, mesmo com a crescimento econômico brasileiro persistentemente baixo.

"Nosso investimento é para o longo prazo; não vai mudar por causa de um ou outro trimestre fraco", disse.

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