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O Boticário cria holding e vai buscar aquisições

São Paulo - Ontem, na data em que completou 33 anos, O Boticário anunciou um faturamento recorde de R$ 1,25 bilhão e novos planos para o grupo. A empresa, cuja receita aumentou 20,2% em 2009, acaba de criar a holding Grupo Boticário. Debaixo do guarda-chuva, além da empresa O Boticário, está a recém-criada GKDS, que […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h44.

São Paulo - Ontem, na data em que completou 33 anos, O Boticário anunciou um faturamento recorde de R$ 1,25 bilhão e novos planos para o grupo. A empresa, cuja receita aumentou 20,2% em 2009, acaba de criar a holding Grupo Boticário. Debaixo do guarda-chuva, além da empresa O Boticário, está a recém-criada GKDS, que cuidará da prospecção de novos negócios. A proposta, segundo Artur Grynbaum, presidente da companhia, é ter uma empresa em condições de atuar em várias áreas de negócio. Por enquanto, ele dá poucas pistas sobre o que pode interessar ao portfólio da GKDS. Grynbaum confirma que já existem negócios em estudo e os futuros passos da nova empresa podem passar por aquisições.

Um dos interesses da GKDS é no desenvolvimento de novos canais de distribuição. Ao contrário de muitos concorrentes, representativos na venda direta, a empresa atua apenas por meio das vendas nas lojas d'O Boticário. Grynbaum trabalha tanto com a possibilidade de criar uma marca quanto com a de se associar a uma empresa que já esteja no mercado por meio de aquisição. A criação da holding, segundo o presidente da empresa, é a evolução de um processo de gestão iniciado em 2008, quando O Boticário começou a se movimentar na direção da governança corporativa.

Além disso, a companhia adotou a figura dos conselheiros de fora da empresa, profissionalizando os negócios. Na época, se começou a falar que O Boticário partiria para uma abertura de capital na Bolsa (IPO), direção seguida por muitas empresas que investem em governança corporativa. Apesar de ter dado mais um passo para consolidar sua governança, Grynbaum garante que o IPO não está nos planos de curto ou de médio prazos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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