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Boeing suspende operações de aeronaves do modelo que caiu na Etiópia

Atualmente 371 aeronaves do tipo 737 Max estão funcionado em todo o mundo; empresa diz confiar na segurança do modelo

Boeing: empresa diz estar tomando medida por motivos de "extrema cautela" (Thomas Peter/Reuters)
AB

Agência Brasil

Publicado em 13 de março de 2019 às 19h39.

Última atualização em 13 de março de 2019 às 19h40.

A Boeing determinou hoje (13) a suspensão temporária das operações de toda a frota global das aeronaves 737 Max, o mesmo que caiu no último domingo (10) na Etiópia. A empresa disse que continua ter "plena confiança" na seguranças dos aviões. Atualmente 371 aeronaves desse modelo estão funcionado em todo o mundo.

Segundo a empresa, a decisão foi tomada depois de consultar as autoridades de aviação nos Estados Unidos, especialmente a Administração Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês) e o Conselho Nacional de Segurança de Transporte (NTSB), além seus clientes em todo o mundo.

"A Boeing determinou - por extrema cautela e para tranquilizar os passageiros sobre a segurança da aeronave - recomendar à FAA a suspensão temporária das operações de toda a frota global de 371 aeronaves 737 MAX", disse a empresa em comunicado a imprensa.

Na manhã desta quarta-feira, a FAA determinou a suspensão todos os voos com o Boeing 737 MAX nos EUA. A medida vale tanto para o modelo 8 quanto para o 9 , ambos produzidos pela fabricante norte-americana. Em comunicado, a agência disse que tomou a decisão após encontrar semelhanças entre o acidente na Etiópia e a queda do voo da Lion Air Indonésia, no final do ano passado. Nos dois casos os aviões eram do modelo 737 MAX.

O Diretor Executivo da Boeing, Dennis Muilenburg, reforçou a decisão da empresa de parar a frota.

"Estamos apoiando esta medida proativa por extrema cautela. A segurança é um valor central na Boeing desde que começamos a fabricar aviões e ela sempre será. Não há prioridade maior para nossa empresa e nossa indústria. Estamos fazendo tudo o que podemos para entender a causa dos acidentes em parceria com os investigadores, implantar melhorias de segurança e ajudar a garantir que isso não aconteça novamente", disse.

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