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BNDES investe R$ 600 mi na GraalBio, da família Gradin

O aporte resultará em uma participação de 15% no capital total da empresa e no direito de indicar um membro do Conselho de Administração

Segundo o BNDES, o aporte dos R$ 600 milhões será efetuado de maneira gradual, conforme a execução do plano de negócios, e em conjunto com o acionista controlador (Divulgacao)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de janeiro de 2013 às 13h10.

Rio de Janeiro - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social ( BNDES ) anunciou nesta segunda-feira que investirá R$ 600 milhões em ações ordinárias da GraalBio, por meio de sua empresa de participações, a BNDESPar.

O aporte resultará em uma participação de 15% no capital total da empresa e no direito de indicar um membro do Conselho de Administração, além de outros direitos societários.

Os investimentos totais previstos pela empresa nos próximos seis anos são de R$ 4 bilhões, informou o BNDES.

A GraalBio, fundada em 2011, é uma empresa do Grupo Graal Investimentos S.A., holding empresarial da família Gradin, e trabalha para "viabilizar o real potencial de biomassa brasileira em riqueza energética", desenvolvendo tecnologia de etanol de segunda geração e da chamada química verde.

Segundo o BNDES, o aporte dos R$ 600 milhões será efetuado de maneira gradual, conforme a execução do plano de negócios, e em conjunto com o acionista controlador.

Além da implantação de unidades de produção de etanol celulósico e bioquímicos, os recursos serão utilizados em pesquisa e desenvolvimento de tecnologias para aproveitamento de biomassa de cana-de-açúcar e melhoramento genético da cana, de acordo com o BNDES.


"A GraalBio será uma plataforma de inovação permanente, identificando e gerando tecnologias de ponta no aproveitamento da biomassa da cana, potencializando a vantagem competitiva natural que o país possui neste setor", diz nota enviada pelo banco de fomento.

A GraalBio é presidida por Bernardo Gradin, ex-presidente da Braskem. Gradin entrou no novo negócio depois de deixar a sociedade com a família Odebrecht em função de uma disputa societária em 2010.

Segundo o BNDES, o apoio aos investimentos da GraalBio é realizado em conjunto pelo BNDES e pela Finep, agência de fomento à inovação do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), no âmbito do PAISS - Plano Conjunto BNDES-FINEP de apoio à Inovação Tecnológica Industrial no Setor Sucroenergético e Sucroquímico.

O PAISS está apoiando 25 empresas na implementação de 35 planos de negócios. Com a operação da Graal Bio, o total aprovado chega a R$ 1,5 bilhão, informou o BNDES.

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Rio de Janeiro - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social ( BNDES ) anunciou nesta segunda-feira que investirá R$ 600 milhões em ações ordinárias da GraalBio, por meio de sua empresa de participações, a BNDESPar.

O aporte resultará em uma participação de 15% no capital total da empresa e no direito de indicar um membro do Conselho de Administração, além de outros direitos societários.

Os investimentos totais previstos pela empresa nos próximos seis anos são de R$ 4 bilhões, informou o BNDES.

A GraalBio, fundada em 2011, é uma empresa do Grupo Graal Investimentos S.A., holding empresarial da família Gradin, e trabalha para "viabilizar o real potencial de biomassa brasileira em riqueza energética", desenvolvendo tecnologia de etanol de segunda geração e da chamada química verde.

Segundo o BNDES, o aporte dos R$ 600 milhões será efetuado de maneira gradual, conforme a execução do plano de negócios, e em conjunto com o acionista controlador.

Além da implantação de unidades de produção de etanol celulósico e bioquímicos, os recursos serão utilizados em pesquisa e desenvolvimento de tecnologias para aproveitamento de biomassa de cana-de-açúcar e melhoramento genético da cana, de acordo com o BNDES.


"A GraalBio será uma plataforma de inovação permanente, identificando e gerando tecnologias de ponta no aproveitamento da biomassa da cana, potencializando a vantagem competitiva natural que o país possui neste setor", diz nota enviada pelo banco de fomento.

A GraalBio é presidida por Bernardo Gradin, ex-presidente da Braskem. Gradin entrou no novo negócio depois de deixar a sociedade com a família Odebrecht em função de uma disputa societária em 2010.

Segundo o BNDES, o apoio aos investimentos da GraalBio é realizado em conjunto pelo BNDES e pela Finep, agência de fomento à inovação do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), no âmbito do PAISS - Plano Conjunto BNDES-FINEP de apoio à Inovação Tecnológica Industrial no Setor Sucroenergético e Sucroquímico.

O PAISS está apoiando 25 empresas na implementação de 35 planos de negócios. Com a operação da Graal Bio, o total aprovado chega a R$ 1,5 bilhão, informou o BNDES.

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