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BNDES aprova R$ 6 milhões para fornecedor eólico Rudloff Industrial

Os recursos serão aplicados na modernização da fábrica da empresa e no desenvolvimento de novos produtos para torres eólicas

BNDES: Os investimentos totalizam R$ 8,9 milhões e o empréstimo do banco corresponde a 68% desse valor (Nacho Doce/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 10 de setembro de 2018 às 19h11.

São Paulo - A diretoria do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento de R$ 6 milhões para a Rudloff Industrial Ltda, indústria nacional de médio porte que produz componentes mecânicos para a construção civil. De acordo com o banco de fomento, os recursos serão aplicados na modernização da fábrica da empresa e no desenvolvimento de novos produtos para torres eólicas. Os investimentos totalizam R$ 8,9 milhões e o empréstimo do BNDES corresponde a 68% desse valor.

O projeto de modernização consiste na compra de novas máquinas para modernizar a fábrica, localizada em São Paulo, e no desenvolvimento de uma gama de produtos para torres eólicas de concreto, tais como dispositivos de ancoragem, equipamentos internos e sistemas de aterramento. "Estão contempladas todas as etapas de desenvolvimento, desde a concepção até a certificação", explicou o BNDES.

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Originalmente, a companhia atuava, desde 1960, no fornecimento de produtos e serviços de protensão (sustentação por meio de tensão no concreto) de estruturas, movimentação de cargas pesadas, emendas mecânicas de barras de aço e aparelhos de apoio para a construção civil. Posteriormente, a partir de 1985, passou a realizar serviços de usinagem, moldando peças de aço, aço carbono, aço inoxidável, alumínio, cobre e latão. Motivada pelo crescimento do setor de energia renovável, em 2016 a empresa entrou no segmento, fornecendo componentes metálicos e sistemas de protensão e aterramento para torres eólicas de concreto.

"Além de ampliar a competência técnica da empresa e possibilitar a diversificação de sua atuação, o apoio ao projeto contribuirá para a redução das importações e poderá favorecer as exportações brasileiras, já que as empresas fabricantes de torres e aerogeradores que demandam os produtos da Rudloff no Brasil têm atuação global", diz o BNDES.

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