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BNDES analisa fluxo de caixa e necessidade de investimentos da Oi

Uma decisão será tomada nesta segunda, mas será anunciada "muito provavelmente" na assembleia de credores marcada para terça-feira

Oi: o BNDES está analisando quais são as necessidades mínimas de investimento (Gustavo Gomes/Bloomberg)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 18 de dezembro de 2017 às 16h12.

Rio - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social ( BNDES ), credor do processo de recuperação judicial da operadora de telecomunicações Oi , levará em conta as necessidades de investimento na hora de analisar o plano de recuperação da companhia, afirmou nesta segunda-feira, 18, o presidente da instituição de fomento, Paulo Rabello de Castro.

A análise do plano está sendo feita na tarde desta segunda-feira, informou Rabello. Uma decisão será tomada nesta segunda, mas será anunciada "muito provavelmente" na assembleia de credores marcada para terça-feira, 19, no Rio.

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Mais cedo, a Oi distribuiu uma nota à imprensa reafirmando que a assembleia geral de credores do processo de recuperação judicial está mantida, conforme determinação da 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro.

O comunicado foi visto como uma resposta à série de tentativas de vetos da assembleia pelos acionistas mais influentes - o Société Mondiale, do empresário Nelson Tanure, e a Pharol, antiga Portugal Telecom.

"O BNDES está avaliando uma variável fundamental, que é o fluxo de caixa futuro dessa empresa e suas necessidades de investimento para que ela volte a ser uma protagonista em tecnologia e serviços ao público, e não apenas um passo para uma saída de recuperação judicial", afirmou Rabello, ao deixar almoço promovido pelo grupo Lide, no Rio.

Segundo o executivo, o banco está analisando quais são as necessidades mínimas de investimento.

"Se não formos atingir essas necessidades mínimas, é melhor a gente se dar um pouco mais de tempo para formular uma saída efetiva e definitiva", afirmou Rabello.

O presidente do BNDES evitou expressar uma posição sobre o plano de recuperação e negou que vá atrasar o processo.

"A última coisa que o banco pretende é não ser um fator de colaboração para a mais rápida saída possível para a crise. Entretanto, para fazer rápido e não fazer bem feito, é preferível às vezes esperar e fazer bem feito", afirmou Rabello.

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