BNDES admite preferência por solução nacional para CSA
A alemã ThyssenKrupp colocou à venda sua fatia na CSA e, segundo fontes, o presidente mundial do grupo esteve no Brasil em busca de interessados
Da Redação
Publicado em 19 de junho de 2012 às 20h56.
Rio de Janeiro - O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social ( BNDES ), Luciano Coutinho, admitiu nesta segunda-feira a preferência por grupos nacionais na compra de ativos de setores estratégicos nacionais, durante evento ligado à Rio+20 Questionado sobre o aumento de capacidade de empréstimo do banco para a mineradora Vale e a possibilidade de a mineradora aumentar sua participação na Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA), Coutinho sinalizou preferência de que a fatia no grupo fique com um grupo nacional.
"Certamente todas as oportunidades merecem ser examinadas e, sempre que exista uma solução brasileira viável, vamos considerar essa possibilidade", disse Coutinho a jornalistas.
A alemã ThyssenKrupp colocou à venda sua fatia na CSA e, segundo fontes, o presidente mundial do grupo esteve nos últimos dias no Brasil em busca de potenciais interessados.
Uma fonte com conhecimento do assunto disse à Reuters na semana passada que a orientação no governo é privilegiar a venda da planta a um grupo nacional.
"Dependendo do setor, naqueles mais importantes considero licito ter preferências por soluções brasileiras. Isso depende muito da existência de empresas e propostas qualificadas", declarou Coutinho, ressalvando que falava em tese e não mencionava alguma negociação específica.
Coutinho afirmou ainda que o BNDES e o governo estão fechando detalhes da linha de financiamento de 20 bilhões de reais para Estados, anunciada na sexta-feira.
A nova linha pode aumentar os desembolsos do BNDES esse ano, mas não impacta a necessidade de financiamento do banco, disse Coutinho.
"O impacto mais substancial será em 2013 e, talvez, um pedaço em 2014", afirmou.
Rio de Janeiro - O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social ( BNDES ), Luciano Coutinho, admitiu nesta segunda-feira a preferência por grupos nacionais na compra de ativos de setores estratégicos nacionais, durante evento ligado à Rio+20 Questionado sobre o aumento de capacidade de empréstimo do banco para a mineradora Vale e a possibilidade de a mineradora aumentar sua participação na Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA), Coutinho sinalizou preferência de que a fatia no grupo fique com um grupo nacional.
"Certamente todas as oportunidades merecem ser examinadas e, sempre que exista uma solução brasileira viável, vamos considerar essa possibilidade", disse Coutinho a jornalistas.
A alemã ThyssenKrupp colocou à venda sua fatia na CSA e, segundo fontes, o presidente mundial do grupo esteve nos últimos dias no Brasil em busca de potenciais interessados.
Uma fonte com conhecimento do assunto disse à Reuters na semana passada que a orientação no governo é privilegiar a venda da planta a um grupo nacional.
"Dependendo do setor, naqueles mais importantes considero licito ter preferências por soluções brasileiras. Isso depende muito da existência de empresas e propostas qualificadas", declarou Coutinho, ressalvando que falava em tese e não mencionava alguma negociação específica.
Coutinho afirmou ainda que o BNDES e o governo estão fechando detalhes da linha de financiamento de 20 bilhões de reais para Estados, anunciada na sexta-feira.
A nova linha pode aumentar os desembolsos do BNDES esse ano, mas não impacta a necessidade de financiamento do banco, disse Coutinho.
"O impacto mais substancial será em 2013 e, talvez, um pedaço em 2014", afirmou.