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Blackwood, Caoa e Plural negociam compra do BVA, diz fonte

Negociações para a compra do banco, especializado em empréstimos para companhias de médio porte, ainda são preliminares

Descumprimento de normas para instituições financeiras, assim como o comprometimento da situação econômica do banco levaram a uma intervenção do Banco Central no BVA (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de janeiro de 2013 às 21h58.

A Blackwood, empresa que investe em crédito inadimplente, é uma das companhias que está negociando para adquirir o Banco BVA SA, que está sob intervenção do Banco Central desde outubro, segundo uma pessoa com conhecimento direto do assunto.

As negociações são preliminares e podem não resultar em um negócio, segundo a pessoa, que pediu para não ser identificada porque as discussões são privadas. A Blackwood, com sede em São Paulo, foi fundada por ex-executivos do Credit Suisse Group Inc. como Bruno Szwarc and Rodrigo Azevedo.

O Brasil Plural SA Banco Múltiplo também está conversando para comprar o BVA, disse a pessoa. A Hyundai Caoa do Brasil Ltda. é outra companhia que considera a aquisição, de acordo com a assessoria de imprensa da companhia.

O BC disse em nota que interveio no BVA depois de encontrar “comprometimento da sua situação econômico-financeira e do descumprimento de normas que disciplinam a atividade da instituição”.

O Fundo Garantidor de Créditos pagou R$ 1,2 bilhão aos investidores no BVA desde outubro. O FGC tenta agora recuperar seu dinheiro vendendo a instituição. Ele contratou a BR Partners, fundada por ex-executivos do Goldman Sachs Group Inc., para assessorar a venda.

O BVA precisa de uma reestruturação de sua dívida de cerca de R$ 5 bilhões para tornar a aquisição viável, segundo disse a pessoa. O banco tem US$ 45 milhões em títulos da dívida externa.


Gestores do BVA

Eduardo Felix Bianchini, nomeado pelo Banco Central como gestor do BVA, não quis comentar sobre a aquisição em uma entrevista por telefone. A Plural, a BR Partners, o FGC e o Blackwood também não quiseram comentar.

O BVA, especializado em empréstimos para companhias de médio porte, foi o sétimo banco no Brasil a sofrer intervenção ou socorro desde 2010. O banco representa 0,17 por cento dos ativos e 0,24 por cento dos depósitos no sistema financeiro brasileiro, segundo o Banco Central.

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A Blackwood, empresa que investe em crédito inadimplente, é uma das companhias que está negociando para adquirir o Banco BVA SA, que está sob intervenção do Banco Central desde outubro, segundo uma pessoa com conhecimento direto do assunto.

As negociações são preliminares e podem não resultar em um negócio, segundo a pessoa, que pediu para não ser identificada porque as discussões são privadas. A Blackwood, com sede em São Paulo, foi fundada por ex-executivos do Credit Suisse Group Inc. como Bruno Szwarc and Rodrigo Azevedo.

O Brasil Plural SA Banco Múltiplo também está conversando para comprar o BVA, disse a pessoa. A Hyundai Caoa do Brasil Ltda. é outra companhia que considera a aquisição, de acordo com a assessoria de imprensa da companhia.

O BC disse em nota que interveio no BVA depois de encontrar “comprometimento da sua situação econômico-financeira e do descumprimento de normas que disciplinam a atividade da instituição”.

O Fundo Garantidor de Créditos pagou R$ 1,2 bilhão aos investidores no BVA desde outubro. O FGC tenta agora recuperar seu dinheiro vendendo a instituição. Ele contratou a BR Partners, fundada por ex-executivos do Goldman Sachs Group Inc., para assessorar a venda.

O BVA precisa de uma reestruturação de sua dívida de cerca de R$ 5 bilhões para tornar a aquisição viável, segundo disse a pessoa. O banco tem US$ 45 milhões em títulos da dívida externa.


Gestores do BVA

Eduardo Felix Bianchini, nomeado pelo Banco Central como gestor do BVA, não quis comentar sobre a aquisição em uma entrevista por telefone. A Plural, a BR Partners, o FGC e o Blackwood também não quiseram comentar.

O BVA, especializado em empréstimos para companhias de médio porte, foi o sétimo banco no Brasil a sofrer intervenção ou socorro desde 2010. O banco representa 0,17 por cento dos ativos e 0,24 por cento dos depósitos no sistema financeiro brasileiro, segundo o Banco Central.

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