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BHP Billiton tem prejuízo de US$ 5,67 bilhões no 1º semestre

A BHP registrou US$ 858 milhões em despesas relacionadas ao rompimento da barragem da Samarco

BHP Billiton: mineradora se curvou à pressão das agências de classificação de risco ao cortar seu dividendo de meio de ano em 74% (Robert Cianflone/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de fevereiro de 2016 às 20h50.

Sidney - A mineradora BHP Billiton informou prejuízo líquido de US$ 5,67 bilhões no primeiro semestre fiscal.

Em um claro sinal de deterioração do cenário global para a indústria de mineração, a BHP se curvou à pressão das agências de classificação de risco e de alguns investidores ao cortar seu dividendo de meio de ano em 74%, um movimento que se espera resguardar as contas da companhia.

A decisão se deu após "um dos mais difíceis" anos da companhia de 130 anos, segundo o presidente do conselho de administração, Jac Nasser.

Foi neste período que a empresa sofreu com o rompimento da barragem da mineradora Samarco e viu suas ações despencarem para a mínima em mais de uma década. A BHP registrou US$ 858 milhões em despesas relacionadas ao rompimento da barragem da Samarco.

"As mudanças na política de dividendos anunciadas hoje refletem a avaliação do conselho de administração para a perspectiva de commodities e a maior flexibilidade financeira que isso demanda" disse Nasser.

"Embora o desenvolvimento contínuo das economias emergentes deva sustentar o crescimento da demanda de longo prazo por commodities, acreditamos que o período de preços mais fracos e maior volatilidade será prolongado", observou.

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Foi neste período que a empresa sofreu com o rompimento da barragem da mineradora Samarco e viu suas ações despencarem para a mínima em mais de uma década. A BHP registrou US$ 858 milhões em despesas relacionadas ao rompimento da barragem da Samarco.

"As mudanças na política de dividendos anunciadas hoje refletem a avaliação do conselho de administração para a perspectiva de commodities e a maior flexibilidade financeira que isso demanda" disse Nasser.

"Embora o desenvolvimento contínuo das economias emergentes deva sustentar o crescimento da demanda de longo prazo por commodities, acreditamos que o período de preços mais fracos e maior volatilidade será prolongado", observou.

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