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Bens de Neymar continuam bloqueados pela Justiça Federal

O bloqueio abrange imóveis de cidades onde moram familiares do jogador, além de um iate e um avião

Neymar: o jogador do Barcelona pode usufruir dos bens, mas não pode negociá-los (Getty/Getty Images)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 5 de abril de 2017 às 16h08.

Última atualização em 5 de abril de 2017 às 16h09.

São Paulo - A 3ª Turma do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3) negou recurso dos advogados de Neymar e manteve o bloqueio dos bens do atacante em julgamento realizado nesta terça-feira em São Paulo. Ainda cabe recurso. Os detalhes desta decisão só estarão disponíveis na próxima semana, quando ela for publicada no Diário Oficial.

O bloqueio abrange imóveis de cidades onde moram a família de Neymar, como Santos, Guarujá, São Vicente, Praia Grande, São Paulo e Itapema (SC), além de um iate e um avião. O jogador do Barcelona pode usufruir dos bens, mas não pode negociá-los.

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A assessoria do jogador minimizou a decisão desta terça-feira e afirmou que o desbloqueio está ligado ao recurso do processo fiscal julgado no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) no mês passado, quando o jogador obteve uma vitória expressiva.

A defesa estima que a decisão reduzirá entre 50% e 70% dos R$ 188,8 milhões entre impostos e multas cobrados ao jogador pela Receita Federal.

"Como o acórdão do julgamento do CARF ainda não foi publicado, os desembargadores não puderam decidir. Tão logo saia o acórdão, os bens serão desbloqueados", informou a assessoria de Neymar em nota enviada ao Estado de S. Paulo.

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