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Bendine teria dado carona a Val Marchiori em jato do BB

Segundo reportagem da Folha de S. Paulo, novo presidente da Petrobras levou socialite e mais um casal em viagem de negócios do banco a Buenos Aires em 2010

O novo presidente da Petrobras, Aldemir Bendine (Valter Campanato/AFP)

Daniela Barbosa

Publicado em 23 de fevereiro de 2015 às 20h46.

São Paulo - Aldemir Bendine, atual presidente da Petrobras, pode estar envolvido em mais uma polêmica com Val Marchiori. Segundo reportagem da Folha de S. Paulo, desta segunda-feira, o executivo teria levado a socialite e mais um casal a uma viagem de negócio do Banco do Brasil a Buenos Aires, que ocorreu em abril de 2010. Nesta época Bendine já comandava o banco.

A carona foi dada em um jato do BB e revelada por Allan Toledo, ex-vice-presidente do banco, em depoimento ao Ministério Público Federal em novembro de 2014. O executivo também participou da viagem, que tinha como finalidade a conclusão da compra do Banco da Patagonia.

No fim do ano passado, Bendine passou por uma saia justa depois de vir à tona que ele teria facilitado a liberação de um empréstimo de 2,7 milhões de reais a Val Marchiori, um ano antes.

Uma investigação foi aberta pelo Ministério Público e pela Polícia Federal, pois rumores indicavam que o banco teria violado normas internas de concessão de crédito, uma vez que a socialite teria pendências financeiras com o BB.

Na época, o Banco do Brasil negou a irregularidade e afirmou que a pendência financeira de Val Marchiori era de baixo valor, menos de 1000 reais, e não vinculada diretamente à proponente, mas à empresa da qual ela era sócia dirigente em 2008.

Uma fábrica engarrafadora da Coca-Cola foi fechada temporariamente na região norte da China depois da notícia, divulgada hoje, de que foi detectada a presença de cloro no refrigerante. A agência de inspeção de qualidade de produtos da província de Shanxi (norte) ordenou a abertura de uma investigação. "Uma inspeção no local, uma análise das mostras e entrevistas com os funcionários, assim como outras provas confirmaram a veracidade das informações", afirmaram as autoridades. Um porta-voz da Coca-Cola declarou que “os níveis de cloro eram muito inferiores aos limites fixados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), Estados Unidos, União Europeia e até pela China para a água potável".
  • 2. Apple

    2 /5(Reprodução)

  • Veja também

    Uma reportagem do New York Times revelou como a Apple tem feito para driblar bilhões de dólares em impostos nas suas operações nos Estados e em outros países. Segundo Martin A. Sullivan, um ex-economista do Tesouro americano, sem as táticas utilizadas para a gestão dos impostos, a empresa liderada por Tim Cook teria deixado pelo menos mais 2,4 bilhões de dólares em taxas federais nos EUA no ano passado. A empresa declarou ter pagado 3,3 bilhões de dólares em impostos ao redor do mundo em 2011 sobre os lucros de 34,2 bilhões de dólares, uma taxa de 9,8%. A companhia declara que 30% dos lucros vêm dos Estados, caso o percentual pulasse para 50%, os pagamentos saltariam em 2,4 bilhões de dólares. “É razoável esperar que 70% dos lucros viriam dos Estados Unidos”, calcula.
  • 3. Walmart

    3 /5(Wikimedia Commons)

  • Maior rede de varejo do mundo, a americana Walmart foi acusada, pelo New York Times, de pagar 24 milhões dólares para acelerar aprovação de construção de suas lojas no México. A empresa poderá ter de pagar centenas de milhões de dólares em despesas legais e às sanções para resolver as acusações de suborno generalizado. A subsidiária teria pago até 24 milhões de dólares, desde 2005, em subornos para acelerar a aprovação de licenças para construção de lojas. O objetivo era manter a liderança no país e construir lojas com rapidez tal que evitasse o avanço de qualquer concorrente. As alegações surgem em um momento em que o Departamento de Justiça tem sido o combate à corrupção estrangeira. Depois das acusações, a empresa já criou um cargo de vigilância contra subornos e disse que irá cooperar para encontrar e punir culpados dentro da empresa. Mas nada ainda foi suficiente para fazer com que as ações da empresa parem de cair, nem para barrar novas suspeitas de subornos em outras regiões.
  • 4. Construção da Delta

    4 /5(Divulgação)

    Acusada de superfaturar obras públicas, fraudar documentos e pagamento de propinas, a construtora Delta está tendo de explicar às autoridades um pouco de como angariou uma atuação de sucesso meteórico nos últimos anos – e lidar com uma falta de captação de recurso que a está levando à beira da bancarrota. Este mês, a empresa anunciou que irá abandonar o consórcio que conduz as obras de reforma do Maracanã e também o grupo de empreiteiras que constrói a faixa exclusiva de ônibus Transcarioca, um dos projetos de infraestrutura para os Jogos Olímpicos de 2016. Com inúmeros contratos fechados com o governo público, a empreiteira de Fernando Cavendish multiplicou seu faturamento de 67 milhões de reais para 3 bilhões de reais desde sua criação em nove anos. Um levantamento feito pela ONG Contas Abertas mostra que, apenas em obras contratadas pelo governo federal, a Delta arrecadou nesse período 4 bilhões de reais.
  • 5. Best Buy

    5 /5(Kevork Djansezian/Getty Images)

    Em um primeiro momento, a renúncia do então CEO da Best Buy, Brian Dunn, foi justificada pelo período crítico que a maior varejista de produtos eletrônicos dos Estados Unidos enfrenta. No mês passado, a empresa chegou a admitir que precisava reformular seu modelo de negócio. Mas outra razão veio à tona: Dunn estava sendo investigado por conduta pessoal. O presidente-executivo Brian Dunn renunciou abruptamente ao comando da maior rede de lojas de eletrônicos do mundo, durante uma investigação da companhia sobre alegações de má conduta pessoal. "A demissão de Brian certamente teve um efeito sobre a investigação, mas a investigação permanece aberta", disse o porta-voz do Conselho da Best Buy, Greg Hitt.
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