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Bélgica investiga dono da marca Louis Vuitton

Bernard Arnault é suspeito de abrir empresas de fachada na Bélgica para pagar menos impostos

Bernard Arnault: investigado hã pelo menos dois meses pelo Ministério Público de Bruxelas (Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 25 de dezembro de 2012 às 09h30.

Paris - O bilionário francês Bernard Arnault, proprietário do grupo de luxo Moët Hennessy Louis Vuitton (LVMH), de marcas como Louis Vuitton , Bulgari e Moët et Chandon e de uma das maiores fortunas do mundo, está sendo investigado pelo Ministério Público de Bruxelas.

Ele é suspeito de ter estabelecido empresas no país apenas como fachada para pagar menos impostos na Bélgica do que na França, segundo a imprensa local. O caso representa uma reviravolta: em setembro, o empresário anunciou que pediria a nacionalidade belga, abandonando seu país de origem. As revelações foram feitas pela agência de notícias Belga e pelo diário L'Écho. De acordo com informações obtidas pelos dois veículos, as atividades empresariais de Arnault estariam sob investigação há pelo menos dois meses.

O objetivo dos promotores é verificar suspeitas de que o bilionário usaria o país para estabelecer empresas sem real atividade econômica no local - o que em francês é chamado de "sociedades de caixa de correio". A prática é usada para beneficiar empresas com a cobrança de impostos mais baixos em relação aos de seu país-sede, no caso a França.

Segundo L'Écho, empresas de Arnault, como Le Peingé e Pilinvest, com sede em um prédio situado na Avenue Frans Courtens, 131, em Bruxelas, somariam € 7 bilhões em capital. Mas nenhum escritório empresarial de marcas de luxo funciona no imóvel, que por ironia tinha a caixa de correio abarrotada. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Ele é suspeito de ter estabelecido empresas no país apenas como fachada para pagar menos impostos na Bélgica do que na França, segundo a imprensa local. O caso representa uma reviravolta: em setembro, o empresário anunciou que pediria a nacionalidade belga, abandonando seu país de origem. As revelações foram feitas pela agência de notícias Belga e pelo diário L'Écho. De acordo com informações obtidas pelos dois veículos, as atividades empresariais de Arnault estariam sob investigação há pelo menos dois meses.

O objetivo dos promotores é verificar suspeitas de que o bilionário usaria o país para estabelecer empresas sem real atividade econômica no local - o que em francês é chamado de "sociedades de caixa de correio". A prática é usada para beneficiar empresas com a cobrança de impostos mais baixos em relação aos de seu país-sede, no caso a França.

Segundo L'Écho, empresas de Arnault, como Le Peingé e Pilinvest, com sede em um prédio situado na Avenue Frans Courtens, 131, em Bruxelas, somariam € 7 bilhões em capital. Mas nenhum escritório empresarial de marcas de luxo funciona no imóvel, que por ironia tinha a caixa de correio abarrotada. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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