BB Seguridade prevê ganhar mais mercado nos próximos anos
Empresa deve seguir crescendo acima da média dos rivais, favorecida pela expansão da base de correntistas do Banco do Brasil
Da Redação
Publicado em 12 de fevereiro de 2014 às 17h35.
São Paulo - A empresa de seguro , capitalização e previdência BB Seguridade deve seguir crescendo acima da média dos rivais nos próximos anos, favorecida pela expansão da base de correntistas de seu controlador, o Banco do Brasil.
"Enxergamos bom espaço de crescimento pelos próximos anos", disse nesta quarta-feira Marcelo Labuto, diretor-presidente da companhia, em teleconferência com analistas sobre os resultados do quarto trimestre.
Em 2013, a empresa ganhou 3 pontos percentuais na participação do mercado, superando 24 por cento, disse o executivo. Mesmo assim, os produtos da companhia ficaram em apenas 13 por cento da base de clientes do BB, número próximo do fechamento do ano anterior.
Em conversa com jornalistas, a diretora de operações, Ângela Assis, disse que a empresa tem expectativa de que esse percentual possa evoluir para cerca de 30 por cento, pontuando as diferenças potenciais em expansão em cada produto.
A BB Seguridade diz ter feito um levantamento com o qual identificou chances de vender seus produtos a cerca de um quarto da base aproximada de 60 milhões de clientes do BB.
Em 2013, a Brasilprev, braço de previdência privada da BB Seguridade, teve 55 por cento da captação líquida do setor, disse Labuto, citando dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep) até novembro.
Labuto previu também que a empresa terá neste ano maior contribuição das receitas financeiras na composição do lucro. O efeito da marcação a mercado de títulos detidos pela companhia, num cenário de alta dos juros, fez com que as receitas financeiras contribuíssem com 19 por cento do lucro em 2013, ante 30 por cento em 2012.
PLANOS Para os próximos meses, a empresa pretende concretizar dois planos. O primeiro é tornar operacional até maio seu braço de seguros odontológicos, que aguarda aprovação regulatória, disse o diretor de relações com investidores da companhia, Leonardo Mattedi. O outro é a estreia dos negócios com seus recibos de ações nos Estados Unidos (ADRs) até o fim de junho.
Mais para frente, a empresa planeja a internacionalização de seus negócios de resseguros, por meio do IRB.
No segmento de grandes riscos, a empresa está atenta a oportunidades de mercado, disse Mattedi, quando perguntado se a BB Seguridade está interessada em comprar essa carteira do Itaú Unibanco, que está à venda.
A ação da companhia recuou 2,45 por cento nesta quarta-feira, enquanto o Ibovespa caía 0,51 por cento. Na véspera, a ação tinha subido 4,26 por cento, enquanto o Ibovespa avançou 1,58 por cento.
São Paulo - A empresa de seguro , capitalização e previdência BB Seguridade deve seguir crescendo acima da média dos rivais nos próximos anos, favorecida pela expansão da base de correntistas de seu controlador, o Banco do Brasil.
"Enxergamos bom espaço de crescimento pelos próximos anos", disse nesta quarta-feira Marcelo Labuto, diretor-presidente da companhia, em teleconferência com analistas sobre os resultados do quarto trimestre.
Em 2013, a empresa ganhou 3 pontos percentuais na participação do mercado, superando 24 por cento, disse o executivo. Mesmo assim, os produtos da companhia ficaram em apenas 13 por cento da base de clientes do BB, número próximo do fechamento do ano anterior.
Em conversa com jornalistas, a diretora de operações, Ângela Assis, disse que a empresa tem expectativa de que esse percentual possa evoluir para cerca de 30 por cento, pontuando as diferenças potenciais em expansão em cada produto.
A BB Seguridade diz ter feito um levantamento com o qual identificou chances de vender seus produtos a cerca de um quarto da base aproximada de 60 milhões de clientes do BB.
Em 2013, a Brasilprev, braço de previdência privada da BB Seguridade, teve 55 por cento da captação líquida do setor, disse Labuto, citando dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep) até novembro.
Labuto previu também que a empresa terá neste ano maior contribuição das receitas financeiras na composição do lucro. O efeito da marcação a mercado de títulos detidos pela companhia, num cenário de alta dos juros, fez com que as receitas financeiras contribuíssem com 19 por cento do lucro em 2013, ante 30 por cento em 2012.
PLANOS Para os próximos meses, a empresa pretende concretizar dois planos. O primeiro é tornar operacional até maio seu braço de seguros odontológicos, que aguarda aprovação regulatória, disse o diretor de relações com investidores da companhia, Leonardo Mattedi. O outro é a estreia dos negócios com seus recibos de ações nos Estados Unidos (ADRs) até o fim de junho.
Mais para frente, a empresa planeja a internacionalização de seus negócios de resseguros, por meio do IRB.
No segmento de grandes riscos, a empresa está atenta a oportunidades de mercado, disse Mattedi, quando perguntado se a BB Seguridade está interessada em comprar essa carteira do Itaú Unibanco, que está à venda.
A ação da companhia recuou 2,45 por cento nesta quarta-feira, enquanto o Ibovespa caía 0,51 por cento. Na véspera, a ação tinha subido 4,26 por cento, enquanto o Ibovespa avançou 1,58 por cento.