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Bayer se compromete globalmente a ter equidade de gênero na liderança até 2030

Bayer também reconheceu a necessidade de outros avanços para a diversidade e inclusão

 (Thomas Barwick/Getty Images)

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Marina Filippe

Marina Filippe

Publicado em 8 de março de 2021 às 10h39.

Última atualização em 8 de março de 2021 às 11h06.

A empresa química Bayer está intensificando seus esforços para promover uma força trabalho mais diversa e inclusiva. O primeiro compromisso da empresa é para, até 2025, se tenha um equilíbrio de gênero 50/50 ao longo de toda baixa e média liderança, que, atualmente, é ocupada 40% por mulheres e 60% por homens.

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No Círculo de Liderança do Grupo (composto por 540 executivos), a proporção de mulheres deve chegar a pelo menos 33% em 2025 (atualmente está em 23%). Depois disso, até 2030, a Bayer pretende atingir paridade de gênero em todos os níveis de gerência - baixa, média e alta.

"A nossa abordagem para identificar, atrair, desenvolver, promover e reter talentos na nossa liderança criará uma força de trabalho ainda mais inclusiva e diversa, que nos fará uma empresa melhor e mais atrativa como empregadora. O nosso objetivo de garantir paridade de gênero na gerência também está alinhado ao nosso compromisso com os Princípios de Empoderamento das Mulheres da ONU e com o Compromisso EMPOWER do G20", diz Werner Baumann, presidente global da Bayer.

Liderança feminina no Brasil

No Brasil, a Bayer saiu de um índice de apenas 7% de mulheres na alta liderança em 2017 para 50% em 2020. Em posições de liderança como um todo, a porcentagem de mulheres está em 37%. "Ainda temos um longo caminho a trilhar para uma equidade plena de gênero, mas estamos orgulhosos do que já percorremos. Além de buscar um número representativo de mulheres em todos os níveis hierárquicos, entendemos que precisamos garantir um ambiente de trabalho acolhedor para essas profissionais", afirma Flavia Ramos, diretora de inclusão e diversidade da Bayer Brasil.

Os índices da Bayer estão melhorando aos poucos, como o de rotatividade das colaboradoras após o retorno da licença maternidade, que caiu de 33% em 2016 para 11% atualmente. Além disso, no fim de 2020, a companhia adotou a plataforma Tina, que atua no atendimento, acolhimento e acompanhamento das colaboradoras que sofrem algum tipo de violência, com a implementação de um sistema de fácil acesso e seguro. Por lá, psicólogas e assistentes sociais estão disponíveis para dar todo o suporte e orientações necessárias a estas colaboradoras.

No mais, a empresa realizou um censo em 2020 para identificar onde precisa focar esforços no que diz respeito à diversidade e inclusão. O resultado foi favorável à inclusão de mulheres. "Porém, não basta atrair mais mulheres para a companhia sem garantir sua inclusão de forma interseccional - incluindo as mulheres negras, lésbicas, bissexuais, transexuais e portadoras de deficiências", diz Flavia Ramos. A Bayer Brasil está desenvolvendo parcerias para garantir uma evolução de carreira equânime para todas essas mulheres.

A empresa continuará seus esforços para avançar na garantia de elementos regionais de diversidade, como etnia e raça, considerando a realidade de cada país em que atua. Ademais, a Bayer busca aumentar a proporção de pessoas com deficiência em sua força de trabalho para mais de 5% em 2030. Na Alemanha, por exemplo, ela está em 4,5%. Recentemente, a empresa se juntou à iniciativa global "The Valuable 500", que advoga por maior inclusão de pessoas com deficiência no mundo corporativo.

 

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