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Bancos fecham 200 agências em 2015 e retomam nível de 2013

Bancos brasileiros fecharam 200 agências em 2015, restornando ao nível de 2015

Bancos: fechamento de agências reflete conjuntura econômica do país e estratégia das empresas, segundo Febraban (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 31 de maio de 2016 às 13h24.

São Paulo - Os bancos brasileiros fecharam 200 agências no ano passado, somando 22,9 mil unidades na comparação com o total de 23,1 mil de 2014, conforme dados do Banco Central publicados nesta terça-feira, 31, pela Federação Brasileira de Bancos ( Febraban ).

Além de ser a primeira queda nos últimos anos, considerando que o total corresponde a 17 bancos responsáveis por 96% da rede física no Brasil, o segmento retornou ao patamar de 2013 em número de agências.

Gustavo Fosse, diretor setorial de tecnologia e automação bancária da Febraban, explicou, em coletiva de imprensa, nesta manhã, que a redução das agências físicas assim como a vista em correspondentes bancários e postos de atendimento (PABs) reflete a conjuntura econômica do País, as estratégias de cada banco e também a preferência dos clientes que têm recorrido mais fortemente aos canais digitais.

"Apesar do ajuste no ano passado, os meios físicos se mantêm muito relevantes. Não vejo como uma tendência, mas como um ajuste", afirmou ele, a jornalistas.

De acordo com o diretor da Febraban, o ritmo de abertura ou fechamento de agências será ditado pelos próprios clientes. No entanto, os bancos, na sua opinião, têm preferido manter a rede física, mas alteraram o seu perfil, principalmente, nos grandes centros, com foco mais no perfil consultivo e operações mais customizadas como, por exemplo, o financiamento imobiliário.

"Seria ruim automatizar isso também", destacou, acrescentando que há ainda serviços e produtos que não contam com regulamentação para serem automatizados em canais digitais.

Sobre o impacto da concentração bancária no fechamento das agências no Brasil, com a venda do HSBC para o Bradesco e a eventual saída do Citibank da área de varejo no País, Fosse afirmou que a redução na rede física pode ocorrer, mas não soube dizer em qual intensidade.

"O que discutimos na Febraban é que, independente dos fatores, os bancos mantenham a qualidade do serviço e atendimento", afirmou Fosse.

PABs e PAEs

Assim como o número de agências, a quantidade de PABs e de postos de atendimento eletrônico (PAEs) reduziram em quase 11% no ano passado, para 45,5 mil contra 51,0 mil em 2014, de acordo com a pesquisa da Febraban.

Apesar da queda no número absoluto de agências físicas, a distribuição regional, conforme a Febraban, permaneceu estável no ano passado. A região Sudeste permaneceu com a maior rede física, de 12,1 mil agências e participação de 52%.

Na sequência, ficou o Sul com 4,3 mil unidades e fatia de 19%. Nordeste permaneceu na terceira colocação com um total de 3,6 mil agências e participação de 16%, seguida do Centro-Oeste (1,8 mil e 8%) e Norte (1,1 mil e 5%).

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São Paulo - Os bancos brasileiros fecharam 200 agências no ano passado, somando 22,9 mil unidades na comparação com o total de 23,1 mil de 2014, conforme dados do Banco Central publicados nesta terça-feira, 31, pela Federação Brasileira de Bancos ( Febraban ).

Além de ser a primeira queda nos últimos anos, considerando que o total corresponde a 17 bancos responsáveis por 96% da rede física no Brasil, o segmento retornou ao patamar de 2013 em número de agências.

Gustavo Fosse, diretor setorial de tecnologia e automação bancária da Febraban, explicou, em coletiva de imprensa, nesta manhã, que a redução das agências físicas assim como a vista em correspondentes bancários e postos de atendimento (PABs) reflete a conjuntura econômica do País, as estratégias de cada banco e também a preferência dos clientes que têm recorrido mais fortemente aos canais digitais.

"Apesar do ajuste no ano passado, os meios físicos se mantêm muito relevantes. Não vejo como uma tendência, mas como um ajuste", afirmou ele, a jornalistas.

De acordo com o diretor da Febraban, o ritmo de abertura ou fechamento de agências será ditado pelos próprios clientes. No entanto, os bancos, na sua opinião, têm preferido manter a rede física, mas alteraram o seu perfil, principalmente, nos grandes centros, com foco mais no perfil consultivo e operações mais customizadas como, por exemplo, o financiamento imobiliário.

"Seria ruim automatizar isso também", destacou, acrescentando que há ainda serviços e produtos que não contam com regulamentação para serem automatizados em canais digitais.

Sobre o impacto da concentração bancária no fechamento das agências no Brasil, com a venda do HSBC para o Bradesco e a eventual saída do Citibank da área de varejo no País, Fosse afirmou que a redução na rede física pode ocorrer, mas não soube dizer em qual intensidade.

"O que discutimos na Febraban é que, independente dos fatores, os bancos mantenham a qualidade do serviço e atendimento", afirmou Fosse.

PABs e PAEs

Assim como o número de agências, a quantidade de PABs e de postos de atendimento eletrônico (PAEs) reduziram em quase 11% no ano passado, para 45,5 mil contra 51,0 mil em 2014, de acordo com a pesquisa da Febraban.

Apesar da queda no número absoluto de agências físicas, a distribuição regional, conforme a Febraban, permaneceu estável no ano passado. A região Sudeste permaneceu com a maior rede física, de 12,1 mil agências e participação de 52%.

Na sequência, ficou o Sul com 4,3 mil unidades e fatia de 19%. Nordeste permaneceu na terceira colocação com um total de 3,6 mil agências e participação de 16%, seguida do Centro-Oeste (1,8 mil e 8%) e Norte (1,1 mil e 5%).

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